tag:blogger.com,1999:blog-7605740480898014678.post7272906597339108113..comments2023-05-30T15:35:41.524+01:00Comments on Reviralhos: Nagasaki - 09 de Agosto de 1945Reviralhoshttp://www.blogger.com/profile/07925008748742285175noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-7605740480898014678.post-87461847666344001072012-08-10T17:58:35.909+01:002012-08-10T17:58:35.909+01:0048 anos depois
Manuel Alegre retorna a Nambuangon...48 anos depois <br />Manuel Alegre retorna a Nambuangongo<br />08-03-2010 <br />Manuel Alegre depositou uma flor na campa do soldado português José António Teixeira Pinto (Companhia 352, Batalhão de Cavalaria 350) morto em combate a 15 Agosto de 1962. Nessa data, Manuel Alegre passou pela primeira vez em Nambuangongo, a caminho de Quipedro. Lembrou o seu amigo, Alferes Manuel Ortigão, cuja morte, provocada por uma mina, inspirou o poema "Canção com lágrimas e sol", musicado e cantado por Adriano Correia de Oliveira, que pode ver AQUI<br /><br />A visita ao cemitério, onde as campas dos soldados portugueses foram limpas pelas autoridades locais a pedido de Manuel Alegre, ocorreu depois de visitar o velho aquartelamento, a nova escola recentemente inaugurada e um hospital em construção.<br /><br />Em declarações à Televisão de Angola e aos demais jornalistas presentes, Manuel Alegre prestou homenagem aos militares portugueses e aos combatentes angolanos que tombaram em Nambuangongo. Disse que os considerava a todos como irmãos. Afirmou ainda que, depois de ter sido um local mítico da guerra, Nambuangongo devia ser vista agora como símbolo da paz e da cooperação entre Angola e Portugal. <br /><br />O Administrador do Município pediu a Manuel Alegre para promover a geminação de Nambuangongo com uma cidade portuguesa. Manuel Alegre comprometeu-se a fazer diligências junto do Presidente da sua terra, Águeda. <br /><br />No final de almoço de confraternização, Manuel Alegre leu a todos os presentes o poema "Nambuangongo, meu amor".Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7605740480898014678.post-25170927436572282502012-08-10T17:55:34.269+01:002012-08-10T17:55:34.269+01:00"Nambuangongo meu amor"
08-03-2010
Em N..."Nambuangongo meu amor"<br />08-03-2010 <br />Em Nambuangongo tu não viste nada<br />não viste nada nesse dia longo longo<br />a cabeça cortada<br />e a flor bombardeada<br />não tu não viste nada em Nambuangongo.<br /><br />Falavas de Hiroxima tu que nunca viste<br />em cada homem um morto que não morre.<br />Sim nós sabemos Hiroxima é triste<br />mas ouve em Nambuangongo existe<br />em cada homem um rio que não corre.<br /><br />Em Nambuangongo o tempo cabe num minuto<br />em Nambuangongo a gente lembra a gente esquece<br />em Nambuangongo olhei a morte e fiquei nu. Tu<br />não sabes mas eu digo-te: dói muito.<br />Em Nambuangongo há gente que apodrece.<br /><br />Em Nambuangongo a gente pensa que não volta<br />cada carta é um adeus em cada carta se morre<br />cada carta é um silêncio e uma revolta.<br />Em Lisboa na mesma isto é a vida corre.<br />E em Nambuangongo a gente pensa que não volta.<br /><br />É justo que me fales de Hiroxima.<br />Porém tu nada sabes deste tempo longo longo<br />tempo exactamente em cima<br />do nosso tempo. Ai tempo onde a palavra vida rima <br />com a palavra morte em Nambuangongo.<br /><br />Manuel Alegre<br />Praça da Canção, 1965Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7605740480898014678.post-83606960227108757162012-08-10T17:52:23.503+01:002012-08-10T17:52:23.503+01:00...O HOMEM QUE CHEGOU A NAMBUANGONGO
Armando Maça......O HOMEM QUE CHEGOU A NAMBUANGONGO<br /><br />Armando Maçanita, à frente do Batalhão de Caçadores 96, ganhou lugar de destaque na galeria dos heróis: comandou com êxito a primeira grande acção militar da Guerra de África – a ‘Operação Viriato’, entre 10 de Julho e 9 de Agosto de 1961, com o objectivo de conquistar a vila de Nambuangongo, no Norte de Angola, em poder dos guerrilheiros da UPA. Armando Maçanita faleceu em 2006...<br /><br />...GOLPES DE MÃO NA GUINÉ E EM MOÇAMBIQUE<br /><br />Carlos Matos Gomes, Comando oriundo de Cavalaria, é dos oficiais com mais experiência de combate – e carrega no corpo algumas marcas da guerra. Participou nas mais duras operações militares – entre elas, duas das mais míticas: a ‘Nó Górdio’, em Moçambique, que acabou por ficar aquém dos resultados esperados; e a ‘Ametista Real’, na Guiné, que consistiu na destruição de uma base da guerrilha no território do Senegal.<br /><br />O OFICIAL 'COMANDO' DAS CINCO MISSÕES<br /><br />Jaime Neves, oficial de Infantaria, cumpriu cinco comissões – uma na Índia e quatro em África. Em Angola, começou como comandante de Caçadores Especiais e integrou em 1965 a 2.ª Companhia de Comandos com missões alargadas a Moçambique. Foi promovido a major em 1972 ao assumir o comando do Batalhão de Comandos. Em 1974 foi lá buscar a Companhia 2045 e esteve à frente do Regimento da Amadora de 1974 a 1981.<br /><br />FUTURO HISTORIADOR EMBARCOU À FRENTE<br /><br />António Pires Nunes devia seguir com a sua companhia de Artilharia no primeiro embarque para África, a bordo do ‘Niassa’ a 21 de Abril de 61. Foi desviado para a guarnição militar do cargueiro ‘Benguela’ que transportava uma enorme quantidade de material de guerra. Chegou a Luanda a 6 de Maio e seguiu para a frente de guerra na região Norte. Fez mais três comissões antes de se tornar no historiador militar das campanhas em Angola.<br /><br />NOTAS<br /><br />AJUDA AS FAZENDAS<br /><br />Os fazendeiros do Norte de Angola, atacados pelos guerrilheiros da UPA, em 1961, foram ajudados por um generoso grupo de civis de Luanda proprietários de pequenos aviões – que formaram a Esquadrilha de Voluntários do Ar (EVA). Descolavam da capital e levavam aos colonos sitiados mantimentos, medicamentos e armas. Regressavam a Luanda com refugiados.<br /><br /><br /><br />VOLUNTÁRIOS DO AR<br />'BALA NÃO MATA'<br /><br />Os guerrilheiros da UPA, no Norte de Angola, emboscavam as tropas e, por vezes, atacavam em hordas, às centenas: enfrentavam as balas de peito aberto, armados de catanas, paus e canhangulos, alguns aos gritos de "bala não mata". Os militares estavam mal armados: dispunham de poucas armas automáticas, apenas de velhas espingardas Mauser de repetição.<br /><br />CABEÇAS CORTADAS<br /><br />Os guerrilheiros, nestes primeiros meses de guerra, acreditavam na ressurreição: mesmo que fossem mortalmente atingidos voltavam a viver só morriam se lhes fosse amputada parte importante do corpo. Os militares receberam ordens para decapitarem os cadáveres e espetarem a cabeça em estacas – para provar aos vivos que morriam se atacassem os portugueses. <br /><br />escrito por Hugo Bragança Monteiro at 01:38 |Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7605740480898014678.post-45178131888382262602012-08-10T01:21:44.302+01:002012-08-10T01:21:44.302+01:00Outro 9 de Agosto
...mas de 1961, em Nambuangon...Outro 9 de Agosto<br /> <br /><br />...mas de 1961, em Nambuangongo...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7605740480898014678.post-22175622374201530542012-08-10T01:17:53.027+01:002012-08-10T01:17:53.027+01:009 de Agosto de 1945
Fundada por portugueses em 1...9 de Agosto de 1945<br /> <br />Fundada por portugueses em 1570, Nagasaki é recordada sobretudo por ter sido vítima da segunda bomba atómica lançada pelos Estados Unidos no Japão, seis dias antes da rendição deste país e do subsequente fim da Segunda Guerra Mundial.<br /><br />Fala-se mais da tragédia de Hiroshima por ser cronologicamente anterior, mas o número de mortos e de feridos foi sensivelmente o mesmo nas duas situações e o engenho que destruiu a parte Norte de Nagasaki, em menos de um segundo, até era mais potente mas caiu num vale e teve efeitos amortizados.<br /><br /><br />Actualmente, existe em Nagasaki um belíssimo Parque da Paz, onde hoje será prestada homenagem ás vítimas de 1945. Quem já lá esteve não esquece.<br /><br />by Joana LopesAnonymousnoreply@blogger.com