segunda-feira, 4 de julho de 2011

Exercícios estivais recomendados a um tal de Fernando Nobre, que primeiro queria ser presidente da república, depois presidente da assembleia da república, finalmente deputado e que acabou por fazer apenas figura de parvo

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5 comentários:

  1. • poderá repetir até às próximas presidências, se algum já tiver esquecido o seu papel de apolítico idiota…
    nota – os apolíticos servem para imitar a voz do dono ocasional…
    uns chamam-lhes puxa sacos,
    outros sopeiras,
    outros lambe botas,
    outros moços da estrebaria.
    Outros até mesmo lambe cus…

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  2. Can you hear the drums, Fernando?
    por Miguel Cardina
    Fernando – o candidato presidencial que exortava os seus adversários a darem-lhe tiros na cabeça, o cidadão que é maçónico e régio, o homem que viu um dia uma criança correr atrás de uma galinha para lhe roubar um pedaço de pão, o populista que queria reduzir a AR a 100 deputados porque ali campeia a preguiça, o independente que queria moralizar o país, o cabeça-de-lista por Lisboa do PSD que se bateu por um programa sem o conhecer, o ego a quem prometeram um lugar que não fosse o de mero deputado – Fernando, dizia, renunciou. Não ficou para mudar a política, não aceitou bater-se por um mandato que lhe foi confiado, amuou por não lhe terem dado os votos necessários para que fosse eleito presidente da Assembleia. Enfim, uma história triste com um final mais ou menos esperado. Um episódio que revela bem como o justicialismo se conjuga mal com a democracia. Um enredo que diz muito sobre a figura de Nobre e quase tanto sobre o ethos político e moral do partido que o decidiu acolher.

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  3. Um adeus com direito a cambalhota


    Primeiro Nobre disse que se não fosse eleito presidente da AR, renunciaria de imediato. Depois, perante as críticas, recuou e deu o dito por não dito. Para terminar, parece ter feito questão de brindar o público com mais uma cambalhota. Deu novamente o dito por não dito e abdicou do lugar de deputado... É certo que a opinião pública tem memória curta. Mas tudo indica que demorará muito tempo até se esquecer da triste figura que Nobre protagonizou.

    Read more... Publicada por João Ricardo Vasconcelos

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  4. Triste figura – mais pobre do que nobre

    Lá se foi para outros mares. Pelo menos para já, porque já dizia o O’Neill qua há ir e que há voltar e nunca se sabe se a «alguma tristeza» com que o ex-candidato às duas mais altas funções do Estado se afasta das «funções de recém-eleito deputado» não o fará regressar, mais cedo ou mais tarde.


    Extraordinários são os termos com que elogia Passos Coelho, na carta de despedida: não a um Domingo mas numa 2ªfeira de Julho, ficámos a saber que o nosso novo PM ganhou grau académico e passou a «doutor» por extenso! Nem mais…


    Nós somos sofredores e aguentamos muito. Mas esta figura rocambolesca que nos coube em sorte excedeu os limites! Assino por baixo o que Vasco Barreto escreveu esta tarde no Facebook: «Churchill disse que a democracia era a pior forma de governo, exceptuando todas as outras, mas Churchill não conheceu Fernando Nobre.»

    Posted by Joana Lopes

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  5. Parlamento

    o Ricardo Alves escreveu:

    «Finalmente desiludido, Nobre tomou ontem a única decisão sensata desde que entrou na política: ficar no Parlamento. Contradiz uma promessa da campanha das legislativas, eu sei, mas esta é a única contradição que facilmente se lhe perdoa: porque agora pode sentar-se no Parlamento e mostrar o que vale, trabalhando na labuta parlamentar, como qualquer outro neófito da política, Nobre ou não.»

    Pelos vistos, isso não aconteceu: Fernando Nobre abandonou o Parlamento.

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