sábado, 28 de abril de 2012

To Build A Home




Realização: Up The Resolution

Música: Cinematic Orchestra

Intérpretes:  Peter Mullen & Julia Ford


A Primavera Global está a chegar...

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Donos de Portugal (versão integral)


Depois da estreia televisiva na RTP 2, relegada para a madrugada de 25 de Abril, o documentário Donos de Portugal já atingiu mais de 40 mil visualizações na internet.

Para além de deixarmos aqui a versão integral do documentário de Jorge Costa, sugerimos também a assinatura desta petição, que tem como objectivo exigir uma nova transmissão televisiva de Donos de Portugal, desta vez em horário nobre.





terça-feira, 24 de abril de 2012

Há dias em que a tristeza nos silencia...


Miguel Portas (01 de Maio de 1958 - 24 de Abril de 2012)




















(Foto: Pedro Elias)

A liberdade vai passar por aqui


  



"Abril não desarma", manifesto da Associação 25 de Abril





Abril não desarma
 
Há 38 anos, os Militares de Abril pegaram em armas para libertar o Povo da ditadura e da opressão e criar condições para a superação da crise que então se vivia.

Fizeram-no na convicta certeza de que assumiam o papel que os Portugueses esperavam de si.

Cumpridos os compromissos assumidos e finda a sua intervenção directa nos assuntos políticos da nação, a esmagadora maioria integrou-se na Associação 25 de Abril, dela fazendo depositária primeira do seu espírito libertador.

Hoje, não abdicando da nossa condição de cidadãos livres, conscientes das obrigações patrióticas que a nossa condição de Militares de Abril nos impõe, sentimos o dever de tomar uma posição cívica e política no quadro da Constituição da República Portuguesa, face à actual crise nacional.

A nossa ética e a moral que muito prezamos, assim no-lo impõem!

Fazemo-lo como cidadãos de corpo inteiro, integrados na associação cívica e cultural que fundámos e que, felizmente, seguiu o seu caminho de integração plena na sociedade portuguesa.

Porque consideramos que: 

- O contrato social estabelecido na Constituição da República Portuguesa foi rompido pelo poder. As medidas e sacrifícios impostos aos cidadãos portugueses ultrapassaram os limites do suportável. Condições inaceitáveis de segurança e bemestar social atingem a dignidade da pessoa humana. 

- O rumo político seguido protege os privilégios, agrava a pobreza e a exclusão social, desvaloriza o trabalho. 

- Sem uma justiça capaz, com dirigentes políticos para quem a ética é palavra vã, Portugal é já o país da União Europeia com maiores desigualdades sociais.

- Portugal não tem sido respeitado entre iguais, na construção institucional comum, a União Europeia.

- Portugal é tratado com arrogância por poderes externos, o que os nossos governantes aceitam sem protesto e com a auto-satisfação dos subservientes. 

- O nosso estatuto real é hoje o de um “protectorado”, com dirigentes sem capacidade autónoma de decisão nos nossos destinos.

Entendemos ser oportuno tomar uma posição clara contra a iniquidade, o medo e o conformismo que se estão a instalar na nossa sociedade e proclamar bem alto, perante os Portugueses, que: 

A linha política seguida pelo actual poder político deixou de reflectir o regime democrático herdeiro do 25 de Abril configurado na Constituição da República Portuguesa;

- O poder político que actualmente governa Portugal, configura um outro ciclo político que está contra o 25 de Abril, os seus ideais e os seus valores;

Em conformidade, a A25A anuncia que:

- Não participará nos actos oficiais nacionais evocativos do 38.º aniversário do 25 de Abril;

- Participará nas Comemorações Populares e outros actos locais de celebração do 25 de Abril;

- Continuará a evocar e a comemorar o 25 de Abril numa perspectiva de festa pela acção libertadora e numa perspectiva de luta pela realização dos seus ideais, tendo em consideração a autonomia de decisão e escolha dos cidadãos, nas suas múltiplas expressões.

Porque continuamos a acreditar na democracia, porque continuamos a considerar que os problemas da democracia se resolvem com mais democracia, esclarecemos que a nossa atitude não visa as Instituições de soberania democráticas, não pretendendo confundi-las com os que são seus titulares e exercem o poder.

Também por isso, a Associação 25 de Abril e, especificamente, os Militares de Abril, proclamam que, hoje como ontem, não pretendem assumir qualquer protagonismo político, que só cabe ao Povo português na sua diversidade e múltiplas formas de expressão.

Nesse mesmo sentido, declaramos ter plena consciência da importância da instituição militar, como recurso derradeiro nas encruzilhadas decisivas da História do nosso Portugal.

Por isso, declaramos a nossa confiança em que a mesma saberá manter-se firme, em defesa do seu País e do seu Povo. Por isso, aqui manifestamos também o nosso respeito pela instituição militar e o nosso empenhamento pela sua dignificação e prestígio público da sua missão patriótica.

Neste momento difícil para Portugal, queremos, pois:

1. Reafirmar a nossa convicção quanto à vitória futura, mesmo que sofrida, dos valores de Abril no quadro de uma alternativa política, económica, social e cultural que corresponda aos anseios profundos do Povo português e à consolidação e perenidade da Pátria portuguesa.

2. Apelar ao Povo português e a todas as suas expressões organizadas para que se mobilizem e ajam, em unidade patriótica, para salvar Portugal, a liberdade, a democracia.

Viva Portugal!

Lisboa, 23 de Abril de 2012
 

(Nota: o manifesto da Associação 25 de Abril, acima transcrito, encontra-se disponível aqui)

domingo, 22 de abril de 2012

Há já muito tempo que nesta latrina o ar se tornou irrespirável # 5



[...]

Na quinta feira, esperámos, e eles vieram. Mas o aviso chegou muito em cima da hora: os elementos do corpo de intervenção (possivelmente importado de outro lado qualquer, que nunca tínha visto disso no Porto) não vinham numa viatura identificada, chegaram de mansinho - mal tivemos tempo de mandar o sinal para ser activada a rede de contactos para chamar os amigos da es.col.a a virem ao nosso auxílio e para nos entrelaçarmos, como combinado, no pátio, frente à barricada, em sitting resistente e pacífico.

Acho que nunca tive tanto medo na vida como quando vi, para lá do muro baixinho do es.col.a e através do gradeamento, os capacetes do corpo de intervenção a aparecer da rua inclinada. Traziam escadas: alguns passaram a vedação e começaram a desmontar a barricada, outros a cercar-nos e a tentar separar-nos. Ao ouvido, um dos polícias sussurou-me: «irra que as gajas são sempre as mais difíceis», quando eu e outra tentávamos, como possível, agarrarmo-nos para não sermos levadas. Arrastaram-nos para a sala ao lado da cozinha, guardados por vários polícias. Lá de cima, no pátio sobre a cozinha, ouvíamos as rebarbadeiras a cortar a porta de acesso à caixa de escadas. Pouco depois, vimos, incrédulos, através da janela, cortar o mastro da bandeira do es.col.a (uma bandeira pirata que incomodava, ao vento, a autoridade sem sentido de humor...)
 
Protestávamos com os polícias, tentávamos explicar o óbvio: não há legalidade nem legitimidade no despejo de um projecto voluntário para e com uma comunidade pobre, de uma escola, naquele edifício outrora devoluto; que isto era uma birra política autoritária, que se eles queriam servir a comunidade não o estavam, concerteza, a fazer. Nada feito. Que «cumpriam ordens», desculpa habitual de quem veste a farda despindo a cidadania.
 
... Que tinham de nos revistar. Não, obrigada - que desculpassem, mas até que me mostrassem algo em contrário era inocente, mostrava a identificação e mai'nada. ... e assim fui eu, de arrasto para o pátio, ser apalpada à força. A polícia atestou ainda 'que não era lésbica', o que me deixou obviamente muito mais descansada (?!?!) e confirmou por si mesma que eu não tinha mais que água, papeis, cadernos, livros, lápis, identificação, cinco euros, telemóvel, chaves de casa. Arrastaram-me para o pátio e obrigaram-me, como aos outros companheiros, um a um e depois do mesmo processo, a ficar de pé e de mãos à parede. Qual criminosos.
 
[...]

Um texto de leitura obrigatória, para ler na íntegra no oblogouavida

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Texto para copiar, adaptar, assinar, viralizar e enviar às autoridades responsáveis pelo despejo da Es.Col.A (via Portugal Uncut)

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A Es.Col.A é um espaço colectivo auto-gerido, situado no bairro da Fontinha, no Porto. Há pouco mais de um ano, um grupo de activistas ocupou o edifício de uma antiga escola, há muito abandonado e degradado. Recuperaram o espaço, limparam-no, fizeram os arranjos necessários e abriram-no à população carenciada daquele bairro. Desde então há uma programação diária, com actividades culturais e desportivas para todos os membros da comunidade.
 
A Câmara Municipal do Porto (CMP) atribuiu o espaço à Es.Col.A, com a condição de esta se constituir como associação, o que aconteceu rapidamente.
 
Esta manhã, a mesma Câmara Municipal deu ordens à polícia para invadir e expulsar violentamente os activistas ali presentes. A polícia não se coibiu de agredir e prender pessoas que se encontravam no local (com autorização da CMP, recorde-se). As imagens mostram grande violência.
 
Vimos por este meio exigir às autoridades competentes — Câmara Municipal do Porto e Ministério da Administração Interna — a investigação do sucedido no dia 19 de Abril de 2012 na Es.Col.A da Fontinha. Não é admissível a violência policial sobre cidadãos pacíficos, nem o desalojamento arbitrário de uma associação de um espaço cedido pela própria CMP. Depois de desalojar, a polícia destruiu o património que se encontrava no interior do edifício, que pertence à associação e entaipou a escola.
 
Para esta operação, a PSP convocou bombeiros profissionais alegadamente para um simulacro, utilizando estes profissionais de forma ilegal e típica apenas de regimes ditatoriais. A operação foi já condenada pelo Sindicato Nacional de bombeiros Profissionais.
 
A Es.Col.A tornou-se vital para os moradores do bairro da Fontinha! Exigimos a reabertura imediata das instalações, a libertação dos activistas presos e a continuação da actividade e programação da Es.Col.A!

Não se pode despejar uma ideia!
 
Destinatários possíveis:
Câmara Municipal do Porto
Presidente: presidente@cm-porto.pt
Geral: geral@cm-porto.pt
Gabinete de imprensa: imprensa@cm-porto.pt
Gabinete do munícipe: gabinete.municipe@cm-porto.pt

Ministro da Administração Interna: miguel.macedo@mai.gov.pt
 
 

A Es.Col.A é do povo!

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Durante cinco anos a Escola da Fontinha esteve abandonada, a degradar-se por uma Câmara Municipal do Porto esquecida. Há pouco mais de um ano, um grupo de activistas ocupou o espaço e começou a recuperá-lo. Entretanto, depois de um despejo e muita pressão popular, o projecto Es.Col.A. voltou à Escola do Alto da Fontinha.
Gerida colectivamente pelos activistas e pela população, o Es.Col.A. foi um espaço onde o sentido de comunidade renasceu, onde se disponibilizava livre e gratuitamente apoio educativo, aulas de yoga e xadrez, capoeira, música, cozinha comunitária, teatro, oficinas de estudos artísticos e muito mais.

A polícia, a mando da Câmara Municipal do Porto, despejou violentamente os activistas que se encontravam na Escola da Fontinha, destruindo todo o material que estava até agora ao acesso da população – livros, computadores, móveis, cozinha, brinquedos, bicicletas – TUDO.

Esta atitude vem confirmar aquilo que há muito já sabíamos: a Câmara Municipal do Porto prefere um espaço abandonado e devoluto a um espaço onde tudo era gerido colectivamente pela população e onde se provava que um mundo de solidariedade e entre-ajuda é possível ser construído.
 
Amanhã, dia 20 de Abril (sexta-feira), em vários pontos do país saímos à rua para deixar bem claro que um ataque a um é um ataque a todxs!
Não toleramos esta decisão da Câmara Municipal do Porto!
Condenamos a violência policial desproporcionada contra os activistas do Es.Col.A. e os habitantes da Fontinha!
Estamos totalmente solidários com os detidos!
Exigimos a entregue da Escola da Fontinha a quem de facto ela pertence: aos habitantes do bairro da Fontinha! Se é sua vontade a continuação do projecto Es.Col.A., então essa é a única coisa que podemos aceitar!
Pela ocupação e gestão colectiva dos espaços abandonados e devolutos!
 

Lisboa: 
Concentração no Largo Camões - 18h

Coimbra: 
Concentração em frente da Câmara Municipal - 18h

Porto:
Assembleia Geral no Largo da Fontinha - 18:30h


terça-feira, 17 de abril de 2012

Não cheira a cravo, cheira a Crato # 3

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Constituição da República Portuguesa

Artigo 73.º
Educação, cultura e ciência

1. Todos têm direito à educação e à cultura.

2. O Estado promove a democratização da educação e as demais condições para que a educação, realizada através da escola e de outros meios formativos, contribua para a igualdade de oportunidades, a superação das desigualdades económicas, sociais e culturais, o desenvolvimento da personalidade e do espírito de tolerância, de compreensão mútua, de solidariedade e de responsabilidade, para o progresso social e para a participação democrática na vida colectiva.
[...]

Artigo 74.º
Ensino
1. Todos têm direito ao ensino com garantia do direito à igualdade de oportunidades de acesso e êxito escolar.

2. Na realização da política de ensino incumbe ao Estado:
a) Assegurar o ensino básico universal, obrigatório e gratuito;
b) Criar um sistema público e desenvolver o sistema geral de educação pré-escolar;
c) Garantir a educação permanente e eliminar o analfabetismo;
d) Garantir a todos os cidadãos, segundo as suas capacidades, o acesso aos graus mais elevados do ensino, da investigação científica e da criação artística;
e) Estabelecer progressivamente a gratuitidade de todos os graus de ensino;
[...]

sábado, 14 de abril de 2012

Um cartoon para Pedro Mota Soares...

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O Rui Rio não manda aqui!

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Mais informações sobre o ESpaço COLetivo Autogestionado, ES.COL.A, disponíveis em escoladafontinha.blogspot.com.


Lido por aí... # 28

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"A Racionalização", a crónica de José Manuel Pureza na edição de ontem do Diário de Notícias:
 
No reino da austeridade nunca há cortes cegos. Os seus ideólogos têm sempre uma retórica de justificação preparada que serve acima de tudo para dar uma aparência técnica a decisões que não são senão escolhas políticas. Nessa retórica, a palavra racionalização ocupa lugar de destaque. Despedir não é despedir, é racionalizar os recursos humanos. Encerrar escolas não é encerrar escolas, é racionalizar a rede escolar. Tudo sempre feito em nome de um superior conhecimento técnico, domínio reservado de um escol de eleitos a quem a graça do new public management foi dada e a quem Portugal tem de estar grato por nos pôr finalmente nos carris da razão.

A decisão de encerrar a Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, é um caso paradigmático deste uso da retórica da racionalidade para disfarçar escolhas políticas. O desempenho daquela unidade do Serviço Nacional de Saúde é conhecido de todos: é a que maior número de partos realiza (5200 em 2009, 5300 em 2010, 5500 em 2011); é a que alberga maior diferenciação técnica e profissional em áreas como a da gravidez de alto risco ou a dos cuidados neonatais (cerca de 60% do seu movimento relaciona-se com situações deste tipo). E ao que é quantificável acresce o muito que não se pode quantificar: uma cultura de interdisciplinaridade que permite potenciar o bom tratamento e o sucesso no acompanhamento das suas utentes. O afeto que milhares de famílias têm pela MAC é a melhor expressão do seu reconhecimento pela qualidade técnica e humana invulgar do serviço ali prestado.

Nada disto conta para os tecnocratas de serviço. Fizeram do encerramento da MAC um remake pífio da novela das explicações para bombardear o Iraque: primeiro tinha partos a mais, depois tinha partos a menos, depois não é boa prática manter uma unidade monofuncional devendo ser integrada num hospital geral. O primeiro-ministro chegou mesmo a afirmar que a MAC é "uma unidade histórica em Portugal que não pode ficar parada no tempo, tem de evoluir" - ficamos a saber que, para Passos Coelho, uma unidade histórica evolui através do seu encerramento... Todas estas teses e contrateses foram entretanto sempre embrulhadas no mesmo discurso: o da necessidade de racionalizar a prestação de serviços de obstetrícia na região de Lisboa, porque há unidades a mais e o inverno demográfico só acentuará esse excesso. Mas o inverno demográfico não era conhecido quando se decidiu dotar os novos hospitais de Loures e de Vila Franca de Xira de serviços de obstetrícia? E por que razão, mesmo aceitando que há unidades a mais, se encerra aquela, de entre elas, que soube conquistar o estatuto de referência de todas? E não é certo que a recomposição da excelência das equipas, necessariamente dispersas e divididas, onerará altamente o erário público? E não é igualmente certo que esta "racionalização" resultará, como todas as outras, na "dispensa" de muitos "colaboradores"?

No encerramento da MAC, como em tantos outros casos de cortes, há uma palavra mal escondida: negócio. Para que as parcerias público-privadas nos novos hospitais da periferia de Lisboa deem lucro, é necessário que lhes seja dado fazer um número mínimo de partos que as atuais condições não permitem. A Maternidade Alfredo da Costa é a unidade a abater para o efeito. De nada lhe vale ser a mais bem apetrechada, técnica e profissionalmente, e por isso a mais segura de todas para as parturientes. Na racionalidade superior dos iluminados que decidem, os rankings só valem quando lhes convém e a meritocracia tem dias certos para se usar. Porque o que eles realmente fazem é política. Só política.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Donos de Portugal, um documentário de Jorge Costa





Donos de Portugal é um documentário de Jorge Costa sobre cem anos de poder económico. O filme retrata a protecção do Estado às famílias que dominaram a economia do país, as suas estratégias de conservação de poder e acumulação de riqueza. 

Mello, Champalimaud, Espírito Santo  - as grandes famílias cruzam-se pelo casamento e integram-se na finança. Ameaçado pelo fim da ditadura, o seu poder reconstitui-se sob a democracia, a partir das privatizações e da promiscuidade com o poder político. Novos grupos económicos  - Amorim, Sonae, Jerónimo Martins - afirmam-se sobre a mesma base.


No momento em que a crise desvenda todos os limites do modelo de desenvolvimento económico português, este filme apresenta os protagonistas e as grandes opções que nos trouxeram até aqui.

Baseado no livro homónimo de que Jorge Costa é co-autor, Donos de Portugal foi produzido para a RTP 2 no âmbito do Instituto de História Contemporânea.

Estreia na RTP 2, na noite de 24 para 25 de Abril, à 1h30.

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domingo, 8 de abril de 2012

Reviralhos Sound System # 36

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PJ Harvey - "Down By The Water" (1995)




Tricky - "Hell Is Around The Corner" (1995)




Einstürzende Neubauten - "The Garden" (1996)




Alpha - "Sometime Later" (1997)




Julia Holter - "Moni Mon Amie" (2012)

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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Porque é sexta-feira e ainda por cima dizem que santa...

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Nota: A versão integral de "A Vida de Brian" pode ser vista aqui.

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O Macedo não nos mete medo! # 2

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A arte de mentir muito vagarosamente...

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Acção contra o encerramento da Maternidade Alfredo da Costa (10 de Abril, terça-feira, 19:30)

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O Governo anunciou o encerramento da Maternidade Alfredo da Costa (MAC). Esta unidade é a maior e a mais especializada do país na prestaçao de cuidados ao nível da da saúde da mulher e da neo-natologia, sendo aqui que se realizam o maior número de partos.

O seu
encerramento ou desmantelamento é um erro, com graves prejuízos para as populações do distrito de Lisboa, tanto no acesso e na qualidade dos serviços do SNS.

Quem beneficia com esta política é o novo Hospital de Loures, uma PPP ruinosa atribuída ao grupo Mello.


Porque não aceitamos a decisão de encerrar ou desmantelar os serviços da Maternidade Alfredo da Costa e defendemos a qualidade do SNS, vamos dar um Abraço à MAC, dia 10 de Abril (terça-feira), às 19h30.


Organizações que convocam o abraço:
UMAR
Médicos Pela Escolha


domingo, 1 de abril de 2012

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