sábado, 12 de março de 2011

Hoje, a rua é tua!


Não importa se tens 20, 40 ou 60 anos.
Não importa se és estudante, trabalhador, desempregado ou reformado.

Hoje, o teu lugar é na rua!
Hoje, a rua é tua!






Braga – Avenida Central, junto ao chafariz

Castelo Branco – Alameda da Liberdade (Passeio Verde)

Coimbra – Praça da República

Faro – Largo S. Francisco

Funchal - Praça do Município

Guimarães – Largo da Oliveira

Leiria – Fonte Luminosa

Lisboa – Avenida da Liberdade > Praça Luís de Camões

Ponta Delgada – Portas da Cidade

Porto – Praça da Batalha > Praça D. João I

Viseu – Rossio, em frente à Câmara Municipal

Europa - Frente às Embaixadas de Portugal em Den Haag (Holanda), Londres, Madrid, Barcelona, Berlim, Estugarda, Copenhaga e Paris
. .

19 comentários:

  1. Corri forte ragazzo, corri
    la gente dice sei stato tu
    ombre bianche, vecchi poteri
    il mondo compran senza pudore
    vecchie immagini, santi stupidi
    tutto lascian cosi com’è
    guarda avanti non ci pensare
    la storia viaggia insieme a te
    Corri forte ragazzo, corri
    la gente dice sei stato tu
    prendi tutto non ti fermare
    il fuoco brucia la tua virtù
    alza il pugno senza tremare
    guarda in viso la tua realtà
    guarda avanti non ci pensare
    la storia viaggia insieme a te
    Impara a leggere le cose intorno a te
    finchè non se ne scoprirà
    la realtà districar le regole che .
    non ci funzionano più per spezzar
    poi tutto ciò con radicalità

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  2. M Sousa Tavares – é sigla de quê? Quem compra o “conceito” de liberdade deste indivíduo? (Nem por 1 Euro?? Metade disso??)
    12 de Março de 2011 por Carlos Vidal

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  3. Em jeito de mote para a manif de hoje à tarde
    «É verdade que, actualmente, os motivos para nos indignarmos possam parecer menos lineares, ou que o mundo possa parecer demasiado complexo. Quem comanda? Quem decide? Nem sempre é fácil distinguir todas as correntes que nos governam. Já não estamos perante uma pequena elite cujas motivações são fáceis de compreender. Sentimos perfeitamente que se trata de um mundo vasto em que tudo é interdependente. Vivemos numa inter-conectividade como nunca se viu anteriormente. Mas neste mundo existem coisas insuportáveis. Para o ver, é preciso olhar e procurar com atenção. Eu digo aos jovens: procurem um pouco, irão descobrir. A pior das atitudes é a indiferença, dizer “como não posso fazer nada, desenvencilho-me como posso”. Este tipo de atitude conduz à perda de uma das componentes essenciais do ser humano. Uma das componentes indispensáveis: a capacidade de indignação e a consequente militância.»

    [in Indignai-vos!, de Stéphane Hessel, tradução de Paula Centeno, Objectiva, 2011]

    publicou o Bibliotecário de Babel às 14:00 de Sábado, 12 de Março de 2011

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  4. E TODOS SEREMOS UM…

    Dizem pr’aí que não sirvo?
    Dizem pr’aí que não presto?
    Vamos sair para a rua
    Todos juntos num protesto!

    Todos juntos, lado a lado,
    Gritando numa só voz
    Que já basta, estamos fartos
    Que façam pouco de nós!

    Pode ser que o “mexilhão”
    Assim saído da casca
    Faça ouvir a sua voz
    E ponha o “poder” à rasca!

    Tendo ou não tendo trabalho,
    Sendo estável ou precário,
    Amigo, junta-te a nós
    Num abraço solidário.

    Sem partidos ou bandeiras
    Que nos venham dividir,
    Sem deuses e sem gurus
    Que nos queiram conduzir…

    No dia 12 de Março
    Numa pacífica acção
    Lá estaremos “à rasca”
    No meio da multidão.

    E a força da razão
    Espalhada na cidade
    “Escreverá” nas esquinas
    A palavra Liberdade…

    Zé Gigas (poeta popular):

    posted by viriato

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  5. Os arquitectos solidarizam-se e participam no Protesto Geração à Rasca no dia 12 de Março

    Plataforma de informação e discussão sobre o panorama laboral da arquitectura em Portugal


    No passado Sábado dia 5 de Março,a assembleia do Núcleo de Lisboa da Maldita Arquitectura tomou a decisão de se solidarizar com o Protesto Geração à Rasca do próximo sábado dia 12 de Março. Decidiu-se também que o Núcleo de Lisboa da Maldita Arquitectura iria ter uma participação própria uma vez que existem pontos em comum entre a declaração maldita e o manifesto publicado no site do Protesto.

    Convidam-se assim todos os Arquitectos a que se juntem a este momento de protesto e reflexão da Geração à Rasca no dia 12 de Março

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  6. Com "rosa" e "laranja",
    não dá nem p'ra canja!

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  7. opiniao | 12 Março, 2011 - 12:27 | Por Joana Mortágua
    Lead:
    A actual geração de precários, a primeira condenada a viver pior do que a dos seus pais, dá hoje um passo determinado para a conquista do futuro, rebelando-se contra a violência da economia capitalista.

    Há dias em que vale a pena voltar a Brecht. Dizia ele no seu Diário de Trabalho de 1940 que “nos países democráticos não é revelado o carácter de violência que a economia tem; Nos países autoritários acontece o mesmo com o carácter económico da violência”.

    Das revoltas a que temos assistido no Norte de África e que tanto nos têm entusiasmado, qualquer que seja o seu desfecho, podemos desde já retirar uma lição: a História não está do lado dos cínicos . As ditaduras que todos os cínicos dizem que são para sempre também caem, quando o povo ganha consciência e luta para as derrubar.

    Compreender que as classes e os povos podem ter a História nas mãos, quando às condições objectivas da sua exploração juntam a subjectividade de uma consciência determinada, compreender isto é estar munido de um olhar transformador, instrumento fundamental para a conquista do futuro.

    A actual geração de precários, a primeira condenada a viver pior do que a dos seus pais, dá hoje um passo determinado para a conquista do futuro, rebelando-se contra a violência da economia capitalista. Fá-lo em nome próprio mas também em nome de uma solidariedade mais ampla.

    Esta não é uma luta entre gerações. Jovens precários, pensionistas pobres, desempregados de longa duração, trabalhadores rejeitados pelo mercado, todos sofrem da estrutura de humilhação sucessiva que começa nos mercados financeiros e termina na casa de cada um.

    Hoje é dia de sair de casa. Há dias em que a humilhação se transforma em revolta e a censura popular contra uma economia traficante de escravos desce as avenidas da Liberdade.

    Os cínicos bem podem querer condenar-nos a um mundo sem esperança. Roubam-nos a vida todos os dias e querem-nos consolados com a “sorte” de que “há alguém bem pior do que eu na TV”. Contra esse presente sem futuro, afirmamos que a História é nossa. Contra os cínicos e os exploradores, tomemos a História na mãos.

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  8. P.S. ou P.S.D.
    a diferença ninguém vê...

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  9. Eu participo
    Tu participas
    Ele participa
    Nós participamos
    Vós participais
    ELES LUCRAM!

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  10. Quanto mais votas à direita,
    mais a escravatura espreita!

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  11. O estudo da Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (Eurofound), datado de 2009, será revisto em 2013, mas de acordo com os últimos dados Portugal encontra-se somente atrás da Polónia (20 por cento de empregados neste regime) e lado a lado com a Holanda e a Macedónia (com 14 por cento) como países com maior número de contratados a prazo.

    O trabalho da Eurofound passou pela realização de entrevistas em empresas com mais de dez trabalhadores nos 27 países da zona euro bem como na Croácia, Turquia e Macedónia.

    Ainda de acordo com os dados, em Portugal, Polónia e Grécia três em cada dez empresas têm funcionários em regime independente, a trabalhar com recurso a recibos verdes.

    Segundo o mesmo estudo, a nível europeu, uma média de cerca de 20 por cento das empresas com 10 a 19 funcionários contratam trabalhadores independentes, ou seja, a recibos verdes, enquanto que nas de maior dimensão, com 250 ou mais trabalhadores, a fasquia sobe para cerca de 30 por cento.

    O levantamento da Eurofound não incluiu o sector agrícola e piscatório e organizações extraterritoriais. A administração pública foi abordada na amostra.

    Portugal tem quase 1 milhão de contratados a prazo, mas CGTP diz que precários são muitos mais

    Em Portugal existem cerca de 900 mil trabalhadores com contratos não permanentes, o que corresponde a 23 por cento dos trabalhadores por conta de outrem, mas a CGTP considera que os trabalhadores em situação precária serão muitos mais.

    O número de contratados a prazo está num estudo da intersindical, baseado em estatísticas oficiais, mas a central sindical estima que "os trabalhadores em situação precária serão muitos mais", dado que parte significativa dos cerca de 900 mil trabalhadores por conta própria são na realidade trabalhadores por conta de outrem com falsos recibos verdes.

    A maioria dos trabalhadores precários (60 por cento) é jovem, pois mais de meio milhão de trabalhadores com menos de 35 anos não tem um vínculo laboral efectivo.

    Precariedade rima com desemprego

    De facto, a precariedade anda de mãos dadas com o desemprego: ao longo de 2010 o fim dos contratos a termo conduziu ao desemprego mais de 253 mil trabalhadores, o que corresponde a 39 por cento das novas inscrições nos centros de emprego.

    No 4º trimestre de 2010 a população desempregada aumentou 9,9 por cento face ao período homólogo de 2009 – a actual taxa de 11,1 por cento representa um máximo histórico. Dos 620 mil desempregados inscritos, mais de metade são jovens até aos 35 anos. O desemprego jovem tem vindo a crescer, em 2010 houve um aumento de 46 por cento o que se traduz em mais 290 mil jovens sem emprego.

    Além disto, o mercado de trabalho continua com dificuldades em manter os postos de trabalho ocupados pelos mais qualificados. Embora os desempregados com ensino superior sejam os que têm menor peso no total da população desempregada, foram estes os principais afectados: o desemprego neste grupo aumentou 37,5 por cento, atingindo no ano passado 178.700 pessoas.

    Em declarações à Lusa, o presidente da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, Alberto Amaral, destacou que o nível de escolaridade entre os empregadores também é um factor importante, referindo que segundo dados de 2008 do INE, "81 por cento dos empregadores estão entre analfabetos e o 9.º ano". "Este tipo de empregadores nunca vai criar emprego qualificado", afirmou.

    A precariedade "não poupa sequer os jovens mais qualificados", diz a CGTP referindo que mais de três quartos das ofertas de emprego registadas nos centros de emprego "são com contratos a prazo e os salários oferecidos cada vez mais baixos".

    Aliás, os trabalhadores com contrato a prazo ganham em média menos 30 por cento que os efectivos. E em Portugal o salário bruto por hora (7 euros) é metade da média que é paga na zona euro e 52 por cento da média de toda a União Europeia.

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  12. Sócras e Coelho,
    não estamos de joelho.

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  13. NÓS SOMOS EUROPEUS,
    MAS NÃO SOMOS "BERLINENSES"...

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  14. Aperta o cinto?
    Aperto-o tu,
    mete a dívida no cu!

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  15. O Bloco Central,
    não representa Portugal!

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  16. Atacar os "aparelhos"
    e lixar-lhes os artelhos!

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  17. Sócrates atina,
    nós não vivemos na China...

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  18. Pagamos a RTP e só temos acesso à manifestação em canais por cabo.
    A RTP continua a"ocupar-nos" com os seus programas idiotas e alienatórios...
    Porquê? Até quando?

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  19. Globalização, euro e "geração à rasca"



    Ao passar do protesto a uma proposta política alternativa consistente vai ser preciso reconsiderar a nossa posição na União Europeia. Porque, para além das mudanças internas que urgem, há políticas de âmbito comunitário que não são geridas no interesse da "periferia". Em particular, a natureza pro-cíclica dos 3% do PIB, a taxa de juro e a taxa de câmbio. Quanto a esta última, leia-se este trecho esclarecedor traduzido do livro em anexo:


    "... a apreciação da moeda constitui um factor de assimetria, portanto de divergência adicional no interior da zona euro porque favorece os exportadores alemães: como vimos, a elasticidade-preço das exportações alemãs é fraca enquanto que as suas importações de bens intermediários e de componentes são cada vez mais importantes com as deslocalizações. Elas beneficiam pois de um euro forte. ...


    Sendo certo que a apreciação do euro relativamente ao conjunto das moedas não toca na competitividade dos exportadores alemães, ela afecta a dos outros países da zona euro: é o que observámos, com um desfasamento, de cada vez que o euro se valorizava (1998, 2003 a 2005, 2007). Assim sendo, é de esperar o agravamento das divergências entre os modelos de uns e outros. Dito com clareza, é provável que venhamos a assistir à continuação da desindustrialização na zona euro, com excepção da Alemanha (após 2004, o desnível entre a Alemanha e os restantes Estados membros quanto à produção industrial e à balança comercial tornou-se considerável). ...

    Uma observação fria da situação na União Europeia em 2008 conduz assim à constatação de que ela não está, de modo nenhum, a progredir em direcção a uma zona económica e monetária unificada, mas antes está a recuar para um aglomerado de regiões sem solidariedade, em que os ricos não querem transferir recursos para os pobres. Nesta Europa, as regiões pobres vão tornar-se mais pobres e as regiões ricas ainda mais ricas. Nisto, a mundialização é uma centrifugadora que pode acabar por fazer explodir o euro e, por que não, a Europa."
    Postado por Jorge Bateira às 12.3.11

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