quinta-feira, 16 de junho de 2011

Quem são os violentos?

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Um vídeo, divulgado hoje, revela a existência de polícias à paisana infiltrados entre os "indignados" de Barcelona.
A  táctica é antiga e  permanece eficaz: ateia-se a violência, provoca-se uma carga policial e está montada a estratégia necessária para descredibilizar um movimento de matriz pacífica (a comunicação social encarrega-se do resto).


De  Barcelona  ao Rossio, passando por Atenas, faz sentido questionar: quem são os violentos?

2 comentários:

  1. ENQUANTO NÃO LHES “LIXARMOS” A QUINTA DA MARINHA, A QUINTA DO LAGO, A LAPA E OS CONDOMÍNIOS FECHADOS,OS OFF-SHORES, AS MAIS VALIAS, ELES VÃO CONTINUAR A DIZER PARA UNIRMOS AS MÃOS, PORQUE OS SACRIFÍCIOS SÃO PARA TODOS…
    Enquanto ficares contente por ter trabalho, veja-se bem, por um salário de miséria…

    ENQUANTO CONFUNDIRES UMA LEIRA QUE TE DEIXARAM LÁ NA TERRA, COM OS PROVENTOS DO R. SALGADO,DO B. AZEVEDO, DO “JERÓNIMO MARTINS”,DO A. AMORIM, DO DIAS LOUREIRO, DO VARA OU ATÉ DO MIRA AMARAL, NÃO SAIRÁS DA CÊPA TORTA…

    P.S. – Por favor, depois não te queixes…
    Já não há pachorra!

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  2. Magistrada critica actuação da PSP no Rossio
    Carga policial contra jovens activistas no dia 4 de Junho foi violenta e não justificada; agentes pareciam “cegos e surdos”, disse uma procuradora do Ministério Público, que se apresentou como testemunha.
    Artigo | 17 Junho, 2011 - 02:13

    A magistrada do Ministério Público Sónia Maria Pinhão ‘arrasou’ a actuação da polícia que agrediu violentamente activistas do movimento “Democracia Verdadeira Já” que se encontravam no Rossio no sábado, 4 de Junho, a preparar uma assembleia que decorreria mais tarde. O testemunho da magistrada, de 39 anos, foi apresentado no julgamento dos dois activistas que foram detidos e constituídos arguidos, Ricardo Salta e Tiago Castelhano.

    A agência Lusa relata que a magistrada contou no tribunal que estava num café do Rossio com uma amiga quando a informaram que estava a haver uma carga policial. Sendo magistrada, entendeu que podia ajudar a resolver eventuais alterações da ordem pública, tendo-se identificado perante os polícias que, entretanto, moveram uma perseguição em pleno Rossio a um dos activistas, atirando-o ao chão.

    “Pareceu-me uma intervenção violenta que não justificava uma actuação com aquela gravidade e força”, disse a magistrada, que também foi agredida por um agente que a agarrou pelo pescoço.

    Sónia Maria Pinhão sublinhou que alguns dos polícias “portaram-se bem e com lucidez”, mas que outros pareciam estar “cegos e surdos”. A agressão à magistrada ocorreu depois de se ter identificado e pedido para falar com o oficial de serviço.

    A magistrada do MP contradisse ainda a versão do agentes da PSP João Paulo Henriques e Edgar Salta. que justificaram as detenções dos activistas afirmando que foram agredidos por um deles com um telemóvel e sofreram injúrias supostamente proferidas por outro. Sónia Maria Pinhão disse não ter visto qualquer agressão a polícias, nem ter ouvido insultos à autoridade, garantindo que o jovem Tiago Castelhano “não ofereceu resistência”.

    Ainda segundo a Lusa, um dos polícias apareceu com uma ‘t-shirt’ branca onde se lia em letras negras ‘I’m the Law’ [Eu Sou a Lei].

    A sentença do tribunal de Pequena Instância Criminal de Lisboa ficou marcada para segunda-feira.

    No próximo domingo, dia 19 de Junho, realiza-se uma manifestação em Lisboa, que acompanha a convocatória internacional por uma Democracia Verdadeira Já. A concentração é às 16h no Cinema S. Jorge, na Avenida da Liberdade, rumo ao Rossio, onde decorrerá uma Assembleia Popular às 19h.

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