Através de um post do Paulo Jorge Vieira, publicado no Cinco Dias, chegámos a este dejecto homofóbico assinado pelo director do jornal Sol.
Ao sempre execrável José António Saraiva, para não nos excedermos nas palavras e não cedermos à tentação do mais que merecido insulto, limitamo-nos a endossar esta música dos Clã (incluída no excelente "Disco Voador"):
Clã - "Arco-íris"
(Letra: Regina Guimarães / Música: Hélder Gonçalves)
há meninas em rebanho
e há bandos de rapazes
elas são sossegadinhas
eles devem ser audazes
dizes tu que não condizem
cor de rosa e azul celeste
cada sexo em seu lugar
foi assim que me fizeste
mas então por que razão
ainda vês com maus olhos
o homem que ama outro homem
a mulher que ama a mulher
se os separas à nascença
e fazes tanta questão
de manter a diferença
entre a irmã e o irmão
viva a maria rapaz
e o rapaz que não é peste
viva a roupa que baralha
o sexo de quem a veste
viva todo o arco-íris
e a cor que se mistura
sete quintas, meias tintas,
viva a fúria e a doçura
não me voltes a dizer
que as crianças a crescer
precisam de copiar
o papá e a mamã
deixa ser eu a escolher
por quem me perco e me dano
porque eu amo a minha irmã
e amo também o meu mano…
será que nunca sentiste
que somos pó de universo
sujeitos à atracção
do que é igual e diverso
e será que não gravitas
à volta de quem te ama?
use vestido ou gravata
borboleta busca chama…
amar sem olhar a quem
nem ao sexo nem à cor
não é vício nem pecado
não é mal nem mau olhado
amar sem medo ou vergonha
amar a torto e a direito
amar sem manha nem ronha
não é tara nem defeito
amar sem olhar a quem
não é tara nem defeito
amar sem olhar a quem
amar a torto e a direito
(Adenda: depois de lermos esta notícia, o post passa também a ter como destinatária a Companhia de Seguros Tranquilidade)
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