quarta-feira, 8 de setembro de 2010

A repetição da História


10 comentários:

  1. Comparar os ciganos com os judeus ou os afro-americanos é no mínimo ridículo....Ganha juízo...

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  2. O Papa Pio XII e a Igreja Católica, na altura, QUE FIZERAM face a estas "deslocações" forçadas e aos Campos de Concentração?
    CALARAM-SE...

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  3. O comentador anterior "esqueceu-se" de referir que o Papa Pio XII "se atreveu a abençoar" as tropas de Mussolini...

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  4. Ridículo e não ter juízo é para quem não vê, nas comparações, mais do que "tonalidades"...
    Só compreendem à posteriori...
    Na altura estão sempre com o poder!
    É o mal dos analfabetos políticos das maiorias silenciosas...

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  5. O comentador anterior esqueceu-se de dizer que para além de abençoar as tropas de Mussolini o Papa Pio XII e a ICAR foram os principais herdeiros do ouro dos nazis.
    A ICAR assou muitos ciganos, após tortura, nas fogueiras da Inquisição, sob a falsa acusação de serem bruxos ou hereges.
    Porém, a "ciganofobia" ou a xenófobia contra o povo cigano não serve para ocultar que alguns elementos da Máfia de Leste, que operam em Portugal, são romenos de raça cigana cujas praticas são, infelizmente, bem conhecidas de todos nós.
    Como em relação a qualquer outro povo ou raça há que saber separar o trigo do joio, para não queimar o trigo e não abençoar o joio.

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  6. Em relação à ICAR, assinamos por baixo os comentários dos 2 leitores/comentadores anónimos e do Cavaleiro Errante.

    Nós não confundimos o trigo e o joio, mas recusamo-nos a tomar a parte pelo todo - as questões de ordem criminial/judicial devem ser encaradas/resolvidas à luz do direito.

    No entanto, o que estamos a assistir em diversos países europeus é algo de bem diverso, uma vez que se trata da estigmatização arbitrária de todo um grupo(mesmo que contra a maioria dos seus elementos não exista qualquer questão de ordem criminal).
    A expulsão dos ciganos, nomeadamente em França, não ocorre por estes serem delinquentes, mas sim pelo simples facto de serem ciganos.

    Quanto ao anónimo das 12:19, faça uma pequena busca/investigação sobre holocausto e ciganos, certamente que encontrará resposta à sua "provocação".

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  7. O que quero dizer em relação ao tema abordado é que se o objectivo de alguém - não me refiro a vós - é chegar a um pensamento indiferenciado que abrange e engloba as diferenças, então esse pensamento não pode estar completo enquanto se inibir e teimar em resistir a admitir que os ciganos não são um povo homogéneo, ou seja, não são todos iguais nem têm todos o mesmo poder económico só pelo facto de serem ciganos.
    Não há nada a mudar no que se refere às diversas características do povo cigano. Elas não não são defeitos, mas atributos. Não há nada a mudar nem nada a melhorar a não ser a nossa própria visão e conhecimento dessa realidade.
    Todos os esforços devem ser no sentido de descortinar a razão de ser das coisas. Chamo a isso tomada de consciência.
    O conceito de vítima pode não ser menos enganoso de que o de culpado.
    No seio do povo cigano há explorados e exploradores!
    A vossa afirmação:
    "A expulsão dos ciganos, nomeadamente em França, não ocorre por estes serem delinquentes, mas sim pelo simples facto de serem ciganos.", parece-me demasiado simplista.
    A expulsão dos ciganos de França obedece à execução de um plano assente num modelo de pensamento previamente existente nos sectores conservadores da sociedade francesa que apoiam Sarkozy. A esse modelo não são alheias razões de ordem económica.
    Quem busca o conhecimento e a libertação deve reconhecer, antes de mais, que, em realidade, um cigano, um negro, um branco, um mestiço, não existe. Existem ciganos, negros, brancos e mestiços. A diversidade inerente a cada raça e a cada povo impede que haja uma unidade capaz de ser captada como tal.
    Eu diria que:
    A expulsão dos ciganos, em França, ocorre por estes serem o elo mais fraco da sociedade francesa.
    Os ciganos que ocupam cargos de chefia na hierarquia da Máfia Romena permanecem em França, em conluio com altos dignatários do poder francês porque, independentemente das diferenças, pertencem todos à mesma "Família", embora não se sentem todos à mesma mesa.
    Por isto, insisto em que o conceito de vítima pode não ser menos enganoso de que o de culpado.
    Ainda bem que vocês não confundem o trigo com o joio, mas permitam-me que vos pergunte:
    - Alguma vez conviveram com ciganos/as de diversas nacionalidades?
    - Alguma vez foram testemunhas de defesa, em tribunal, de ciganos acusados de crimes?
    - Alguma vez apresentaram queixa-crime na PSP contra um cigano por assalto e roubo?
    - Alguma vez foram avalistas de um casal de ciganos na negociação do pagamento em prestações de uma dívida?
    - Alguma vez tiveram a honra e o privilégio de um cigano vos convidar para se sentarem ao lado da sua mulher e pagar-vos o jantar?
    Para o entendimento deste tema é importante que possamos compreender a interdependência das raças e a imperiosa necessidade de conservar os direitos e o bem-estar de uma sem suprimir os da outra.

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