Wolfgang Münchau, alemão, prestigiado jornalista de economia do Financial Times, disse há uns meses:
"Depois de olhar para isto [Fundo Europeu de Estabilização Financeira] com alguma atenção, acho difícil imaginar uma situação em que um país possa receber empréstimos do FEEF e a partir daí viver feliz para sempre."
De facto, embora inferior ao das emissões mais recentes, a taxa de juro a que o FEEF financiará Portugal será sempre incomportável pela muito evidente razão de a nossa economia passar a estar em permanente recessão com as políticas fixadas no "memorando de entendimento" do empréstimo.
Ou seja, mesmo que o défice orçamental venha a descer abaixo dos 3%, a dinâmica dos juros acompanhada da quebra do Produto farão subir de forma continuada o peso da dívida no PIB. Os mercados já sabem isso e, por conseguinte, vão continuar a fazer um largo desconto no valor da dívida portuguesa transaccionada no mercados.
Pior ainda, como sabem que o mecanismo europeu permanente (após 2013) penalizará os privados com um corte no valor dos títulos no caso de ser necessário reestruturar a dívida de um país financiado pelo FEEF/FMI, no futuro ninguém vai querer comprar dívida portuguesa.
Assim, teremos a Grécia, Irlanda e Portugal para sempre amarrados à austeridade permanente e sem acesso a taxas de juro comportáveis? A resposta é Não. Pelo menos por duas razões: 1) Porque a seguir vem a Espanha, uma outra dimensão financeira, e os cidadãos alemães por essa altura já estarão fartos de pagar impostos para manter o euro. 2) Porque, num contexto de convulsão social e política inevitável, um ou mais destes países amarrados ao FEEF/FMI acabará por reestruturar a sua dívida e sair do euro.
Sinceramente, gostava que Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa, após a sua reunião de amanhã, nos viessem propor uma grande candidatura de «Convergência e Alternativa» que trave o caminho para o abismo em que o País vai lançado. Postado por Jorge Bateira às 7.4.11
O brilho nos olhos dos pirómanos em dia de incêndio por Daniel Oliveira
Aceite a intervenção externa, acabou finalmente a conversa de que o FMI vem pôr o País na ordem. Tirando uns talibã enlouquecidos, já toda a gente percebeu, olhando para a a Grécia e para a Irlanda, que não é esse o objetivo da intervenção. Trata-se de, em troca de mais dívida, impor políticas nacionais que garantam que os credores terão de se deparar com incumprimentos ou necessidades de renegociação o mais tarde possível. Ao adiar o inevitável, provavelmente até 2013 - ano em que algumas regras podem vir a mudar -, recapitalizar o mais depressa possível a banca alemã, a maior credora da Europa. Para ela estar preparada para o que vem depois, resultado da agonia económica dos países periféricos. E se a coisa se alastrar à Bélgica e a Espanha tudo pode acontecer ainda mais cedo.
Mas ainda há quem, em Portugal, fale em crescimento nos próximos anos. E quem olhe para esta intervenção como um começo de um novo ciclo de esperança. A propaganda tem uma capacidade extraordinária de resistir com indiferença aos factos. É olhar para os que viveram isto antes de nós. A verdade é esta: as medidas que virão associadas a esta intervenção são medidas recessivas. É crise em estado puro.
No que toca às contas públicas, não é preciso ser um génio para fazer contas: menos receita fiscal, mais despesa social (mesmo que se corte nos subsídios, o desemprego continuará a aumentar) e contração do PIB, que é a referência de todos os restantes indicadores.
Mas o nosso maior problema não é a dívida pública. Até ao aumento dos juros, em 2008, ela estava na média europeia. O nosso maior problema, que nos destaca dos restantes países mas que é sistematicamente ignorado em quase todos os discursos e comentários, é a dívida externa. E dessa dívida externa, três quartos (em 2009) são dívida privada. Os portugueses estão endividados e a banca, para lhes emprestar, está endividada no exterior. Esta intervenção terá também como destinatários os bancos. Seguramente sem as condições que o Estado será obrigado a cumprir, a banca terá liquidez. Por isso pressionou tanto para este "pedido" de "ajuda" externa. Só que o que vem a seguir não melhorará a nossa situação.
Só há duas formas de resolver o nosso endividamento externo: poupança e crescimento económico. Como a média salarial em Portugal mal dá para as despesas básicas não se imagina como vão poupar os portugueses. Junte-se a isto o aumento de impostos, o aumento do desemprego e o aumento do preço de bens públicos - como os transportes - e percebe-se que, pelo contrário, passará a haver menos condições para poupar. Quanto ao crescimento, alguém terá de explicar como se conseguirá esse milagre da multiplicação dos pães. Menos dinheiro disponível, menor capacidade de investimento, crise no mercado externo, crise aguda no mercado interno... Querem mais ingredientes para o desastre? Agora acrescentem a tudo isto vários anos de políticas recessivas...
Quem, por um fetish qualquer por soluções castigadoras ou por uma atração adolescente pelo abismo, vê na chegada do FMI o começo de uma nova era de bons hábitos vive noutro planeta. E quem decide políticas neste pressuposto só nos poderá enterrar ainda mais.
O que realmente assusta é ver a indisfarçável satisfação com que algumas pessoas receberam as notícias desta semana. Assim como os olhos do pirómano brilham quando o fogo consome a floresta, os seus brilharam perante o desastre. Os portugueses viverão agora "com menos angústia e com menos incerteza", disse um candidato a primeiro-ministro, parecendo ignorar que, pelo contrário, a crise se irá aprofundar e todos viveremos com mais angústia e mais incerteza. E este homem poderá vir a fazer o papel de bombeiro nos próximos anos. A um primeiro-ministro incompetente poderá suceder um primeiro-ministro inconsciente. Um deixou o fogo alastrar por incúria. O outro parece acreditar no poder purificador do fogo.
Estou cada vez mais convencido que PCP e BE têm uma oportunidade única nas próximas eleições legislativas para re-construir o espaço político em Portugal. É urgente uma Alternativa de governo em Portugal. Uma verdadeira Alternativa às políticas que, com pequenas variantes, têm sido defendidas e colocadas em prática por PS, PSD e CDS, com os desastrosos resultados que se conhecem. O que não evitará que versões ainda mais radicais dessas políticas estejam e venham a ser apresentadas como a solução pelos mesmos do costume.
Há um enorme desespero e desalento perante esta crise, devido à percepção de que não há caminhos alternativos para dela sair. Esta percepção deriva da omnipresença dos profetas e mandantes da desgraça nos media, da incapacidade de PCP e BE ultrapassarem a desconfiança que grande parte do eleitorado lhes devota, não interessa agora porquê, e da descrença na possibilidade de PCP ou BE alguma vez poderem estar em posição de governar. Todos estes problemas podem ser ultrapassados se PCP e BE concorrerem às próximas eleições legislativas em listas conjuntas, nas quais se incluiriam independentes que pudessem adicionar credibilidade à Alternativa. Esta simples palavra sintetiza tudo o que essas listas representariam, deixando claro que PS, PSD e CDS não levam a qualquer mudança nas políticas que foram até agora seguidas, pelo contrário, irão aprofundá-las. Alternativa, sem mais qualificativos. De modo a apelar a muitos portugueses que não se identificam com nenhuma ideologia, e apenas anseiam por uma... Alternativa.
Uma Alternativa fundada num congresso, aberto a todos os que defendem uma via distinta daquela que os profetas e mandantes da desgraça nos apresentam como inevitável. Igualmente importante, seria apresentar um independente, preferencialmente um economista com um currículo inatacável, como candidato a primeiro-ministro. Alguém que permitisse ultrapassar as barreiras sociais e culturais que cercam PCP e BE, algumas por culpa própria, e impedisse a acusação de irrealismo. Por exemplo, José Reis. Uma tal Alternativa, ainda para mais se conseguisse atrair o apoio de militantes conhecidos do PS, teria um potencial eleitoral significativamente maior do que os quase 18% dos votos somados obtidos por BE e CDU nas últimas eleições legislativas.
Como já antes mencionei, o mais importante resultado das próximas eleições legislativas será a diferença relativa de votos entre PS por um lado e PCP+BE por outro. Será esta diferença que vai decidir a atitude do PS perante as medidas sociais gravíssimas que PSD e CDS se preparam para implementar. Um PS ameaçado no seu papel de principal partido de oposição não terá alterativa que não a oposição frontal a essas medidas, o que as tornará inviáveis, como vários estrategas da Direita têm alertado. As direcções de PCP e BE têm assim entre mãos uma enorme responsabilidade perante o povo português, e a oportunidade de remodelar a paisagem política portuguesa através da criação duma Alternativa eleitoral credível.
Sexta-feira, 8 de Abril de 2011 Greve da Função Pública dia 6 de Maio
A Frente Comum (Fed. Nacional de Sindicatos da Função Pública) convocou para o próximo dia 6 de Maio.
De acordo com os responsáveis sindicais, esta greve da função pública foi marcada porque o PS e o PSD dão indicações de quererem continuar com "a destruição da Administração Pública e a imposição de mais sacrifícios aos trabalhadores". Paulo Taborda da Frente Comum afirmou mesmo que com o FMI "vem aí mais do mesmo: redução de salários e de pensões, confisco dos subsídios de férias e de Natal, aumento dos impostos". Esta greve será também pelos serviços públicos de qualidade, pelo fim da precariedade e contra a mobilidade, os despedimentos, o congelamento salarial, o aumento de impostos, a exigência de carreiras qualificadas e o fim do SIADAP (sistema de avaliação dos funcionários públicos).
Os Precári@s Inflexíveis estão solidários com os trabalhadores e trabalhadoras da função pública e com a greve que vão realizar no dia 6 de Maio.
Uma boa notícia, por favor!
ResponderEliminarWolfgang Münchau, alemão, prestigiado jornalista de economia do Financial Times, disse há uns meses:
"Depois de olhar para isto [Fundo Europeu de Estabilização Financeira] com alguma atenção, acho difícil imaginar uma situação em que um país possa receber empréstimos do FEEF e a partir daí viver feliz para sempre."
De facto, embora inferior ao das emissões mais recentes, a taxa de juro a que o FEEF financiará Portugal será sempre incomportável pela muito evidente razão de a nossa economia passar a estar em permanente recessão com as políticas fixadas no "memorando de entendimento" do empréstimo.
Ou seja, mesmo que o défice orçamental venha a descer abaixo dos 3%, a dinâmica dos juros acompanhada da quebra do Produto farão subir de forma continuada o peso da dívida no PIB. Os mercados já sabem isso e, por conseguinte, vão continuar a fazer um largo desconto no valor da dívida portuguesa transaccionada no mercados.
Pior ainda, como sabem que o mecanismo europeu permanente (após 2013) penalizará os privados com um corte no valor dos títulos no caso de ser necessário reestruturar a dívida de um país financiado pelo FEEF/FMI, no futuro ninguém vai querer comprar dívida portuguesa.
Assim, teremos a Grécia, Irlanda e Portugal para sempre amarrados à austeridade permanente e sem acesso a taxas de juro comportáveis? A resposta é Não. Pelo menos por duas razões: 1) Porque a seguir vem a Espanha, uma outra dimensão financeira, e os cidadãos alemães por essa altura já estarão fartos de pagar impostos para manter o euro. 2) Porque, num contexto de convulsão social e política inevitável, um ou mais destes países amarrados ao FEEF/FMI acabará por reestruturar a sua dívida e sair do euro.
Sinceramente, gostava que Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa, após a sua reunião de amanhã, nos viessem propor uma grande candidatura de «Convergência e Alternativa» que trave o caminho para o abismo em que o País vai lançado.
Postado por Jorge Bateira às 7.4.11
O brilho nos olhos dos pirómanos em dia de incêndio
ResponderEliminarpor Daniel Oliveira
Aceite a intervenção externa, acabou finalmente a conversa de que o FMI vem pôr o País na ordem. Tirando uns talibã enlouquecidos, já toda a gente percebeu, olhando para a a Grécia e para a Irlanda, que não é esse o objetivo da intervenção. Trata-se de, em troca de mais dívida, impor políticas nacionais que garantam que os credores terão de se deparar com incumprimentos ou necessidades de renegociação o mais tarde possível. Ao adiar o inevitável, provavelmente até 2013 - ano em que algumas regras podem vir a mudar -, recapitalizar o mais depressa possível a banca alemã, a maior credora da Europa. Para ela estar preparada para o que vem depois, resultado da agonia económica dos países periféricos. E se a coisa se alastrar à Bélgica e a Espanha tudo pode acontecer ainda mais cedo.
Mas ainda há quem, em Portugal, fale em crescimento nos próximos anos. E quem olhe para esta intervenção como um começo de um novo ciclo de esperança. A propaganda tem uma capacidade extraordinária de resistir com indiferença aos factos. É olhar para os que viveram isto antes de nós. A verdade é esta: as medidas que virão associadas a esta intervenção são medidas recessivas. É crise em estado puro.
No que toca às contas públicas, não é preciso ser um génio para fazer contas: menos receita fiscal, mais despesa social (mesmo que se corte nos subsídios, o desemprego continuará a aumentar) e contração do PIB, que é a referência de todos os restantes indicadores.
Mas o nosso maior problema não é a dívida pública. Até ao aumento dos juros, em 2008, ela estava na média europeia. O nosso maior problema, que nos destaca dos restantes países mas que é sistematicamente ignorado em quase todos os discursos e comentários, é a dívida externa. E dessa dívida externa, três quartos (em 2009) são dívida privada. Os portugueses estão endividados e a banca, para lhes emprestar, está endividada no exterior. Esta intervenção terá também como destinatários os bancos. Seguramente sem as condições que o Estado será obrigado a cumprir, a banca terá liquidez. Por isso pressionou tanto para este "pedido" de "ajuda" externa. Só que o que vem a seguir não melhorará a nossa situação.
Só há duas formas de resolver o nosso endividamento externo: poupança e crescimento económico. Como a média salarial em Portugal mal dá para as despesas básicas não se imagina como vão poupar os portugueses. Junte-se a isto o aumento de impostos, o aumento do desemprego e o aumento do preço de bens públicos - como os transportes - e percebe-se que, pelo contrário, passará a haver menos condições para poupar. Quanto ao crescimento, alguém terá de explicar como se conseguirá esse milagre da multiplicação dos pães. Menos dinheiro disponível, menor capacidade de investimento, crise no mercado externo, crise aguda no mercado interno... Querem mais ingredientes para o desastre? Agora acrescentem a tudo isto vários anos de políticas recessivas...
Quem, por um fetish qualquer por soluções castigadoras ou por uma atração adolescente pelo abismo, vê na chegada do FMI o começo de uma nova era de bons hábitos vive noutro planeta. E quem decide políticas neste pressuposto só nos poderá enterrar ainda mais.
O que realmente assusta é ver a indisfarçável satisfação com que algumas pessoas receberam as notícias desta semana. Assim como os olhos do pirómano brilham quando o fogo consome a floresta, os seus brilharam perante o desastre. Os portugueses viverão agora "com menos angústia e com menos incerteza", disse um candidato a primeiro-ministro, parecendo ignorar que, pelo contrário, a crise se irá aprofundar e todos viveremos com mais angústia e mais incerteza. E este homem poderá vir a fazer o papel de bombeiro nos próximos anos. A um primeiro-ministro incompetente poderá suceder um primeiro-ministro inconsciente. Um deixou o fogo alastrar por incúria. O outro parece acreditar no poder purificador do fogo.
Golpe de Estado
ResponderEliminarpor Pedro Viana
Fomos hoje informados pelo presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, que está em preparação um golpe de Estado em Portugal:
Programa de ajustamento para Portugal pronto em meados de Maio
Para quem ande distraído, as eleições legislativas decorrentes da demissão do governo estão marcadas para 5 de Junho.
Alternativa, já!
ResponderEliminarpor Pedro Viana
Estou cada vez mais convencido que PCP e BE têm uma oportunidade única nas próximas eleições legislativas para re-construir o espaço político em Portugal. É urgente uma Alternativa de governo em Portugal. Uma verdadeira Alternativa às políticas que, com pequenas variantes, têm sido defendidas e colocadas em prática por PS, PSD e CDS, com os desastrosos resultados que se conhecem. O que não evitará que versões ainda mais radicais dessas políticas estejam e venham a ser apresentadas como a solução pelos mesmos do costume.
Há um enorme desespero e desalento perante esta crise, devido à percepção de que não há caminhos alternativos para dela sair. Esta percepção deriva da omnipresença dos profetas e mandantes da desgraça nos media, da incapacidade de PCP e BE ultrapassarem a desconfiança que grande parte do eleitorado lhes devota, não interessa agora porquê, e da descrença na possibilidade de PCP ou BE alguma vez poderem estar em posição de governar. Todos estes problemas podem ser ultrapassados se PCP e BE concorrerem às próximas eleições legislativas em listas conjuntas, nas quais se incluiriam independentes que pudessem adicionar credibilidade à Alternativa. Esta simples palavra sintetiza tudo o que essas listas representariam, deixando claro que PS, PSD e CDS não levam a qualquer mudança nas políticas que foram até agora seguidas, pelo contrário, irão aprofundá-las. Alternativa, sem mais qualificativos. De modo a apelar a muitos portugueses que não se identificam com nenhuma ideologia, e apenas anseiam por uma... Alternativa.
Uma Alternativa fundada num congresso, aberto a todos os que defendem uma via distinta daquela que os profetas e mandantes da desgraça nos apresentam como inevitável. Igualmente importante, seria apresentar um independente, preferencialmente um economista com um currículo inatacável, como candidato a primeiro-ministro. Alguém que permitisse ultrapassar as barreiras sociais e culturais que cercam PCP e BE, algumas por culpa própria, e impedisse a acusação de irrealismo. Por exemplo, José Reis. Uma tal Alternativa, ainda para mais se conseguisse atrair o apoio de militantes conhecidos do PS, teria um potencial eleitoral significativamente maior do que os quase 18% dos votos somados obtidos por BE e CDU nas últimas eleições legislativas.
Como já antes mencionei, o mais importante resultado das próximas eleições legislativas será a diferença relativa de votos entre PS por um lado e PCP+BE por outro. Será esta diferença que vai decidir a atitude do PS perante as medidas sociais gravíssimas que PSD e CDS se preparam para implementar. Um PS ameaçado no seu papel de principal partido de oposição não terá alterativa que não a oposição frontal a essas medidas, o que as tornará inviáveis, como vários estrategas da Direita têm alertado. As direcções de PCP e BE têm assim entre mãos uma enorme responsabilidade perante o povo português, e a oportunidade de remodelar a paisagem política portuguesa através da criação duma Alternativa eleitoral credível.
Sexta-feira, 8 de Abril de 2011
ResponderEliminarGreve da Função Pública dia 6 de Maio
A Frente Comum (Fed. Nacional de Sindicatos da Função Pública) convocou para o próximo dia 6 de Maio.
De acordo com os responsáveis sindicais, esta greve da função pública foi marcada porque o PS e o PSD dão indicações de quererem continuar com "a destruição da Administração Pública e a imposição de mais sacrifícios aos trabalhadores". Paulo Taborda da Frente Comum afirmou mesmo que com o FMI "vem aí mais do mesmo: redução de salários e de pensões, confisco dos subsídios de férias e de Natal, aumento dos impostos".
Esta greve será também pelos serviços públicos de qualidade, pelo fim da precariedade e contra a mobilidade, os despedimentos, o congelamento salarial, o aumento de impostos, a exigência de carreiras qualificadas e o fim do SIADAP (sistema de avaliação dos funcionários públicos).
Os Precári@s Inflexíveis estão solidários com os trabalhadores e trabalhadoras da função pública e com a greve que vão realizar no dia 6 de Maio.