Aproveitando a boleia da troika internacional (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), a troika nacional, formada pelos partidos do arco austeritário (PS, PSD e CDS), prepara-se para desferir a machadada final nos Serviços Públicos e no que resta do Estado Social.
O PSD sugere um programa alargado de privatizações e defende que o programa de privatizações do Governo “deve ser ampliado em todos os segmentos do sector empresarial do Estado”.
O PS e o CDS, escudando-se num suposto "interesse nacional", acompanham a proposta e ensaiam uma ou outra nuance diferenciadora para eleitor desatento ver.
O PS e o CDS, escudando-se num suposto "interesse nacional", acompanham a proposta e ensaiam uma ou outra nuance diferenciadora para eleitor desatento ver.
Os banqueiros e o patronato regozijam, ansiando pelas novas oportunidades de negócio/lucro que daqui surgirão.
Cavaco Silva e as "personalidades" do Compromisso Nacional aplaudem, ao mesmo tempo que na sombra vão tecendo o futuro "governo de salvação nacional".
A comunicação social cauciona e fomenta o discurso unanimista, dando uma ajuda preciosa no coro da suposta inevitabilidade e do consenso alargado.
Neste contexto, nacional e europeu, todas as conquistas sociais e direitos laborais estão em jogo.
Nesta roleta de chantagem e intimidação, que cresce diariamente, joga-se a nossa vida e o nosso futuro.
Nesta roleta de chantagem e intimidação, que cresce diariamente, joga-se a nossa vida e o nosso futuro.
Os exemplos da Irlanda e da Grécia estão à vista de todos, a receita que se preparam para nos aplicar será a mesma, tal como idênticas serão as consequências para a generalidade da população.
O campo de manobra é estreito e apertado, mas compete-nos a nós, cidadãs e cidadãos de esquerda, lutar pela construção de uma maioria social que faça frente a esta ditadura de pensamento único.
O momento não é desistência, mas sim de confronto.
Nas urnas e nas ruas, a luta é nossa, é tua, é de todos nós.
(imagem retirada de oblogouavida)
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