Quando um povo é atacado, todos os povos são atacados.
A 10 de Fevereiro, o governo grego não eleito adoptou um hediondo e destrutivo plano de austeridade, aprovado pelo parlamento (199 deputados votaram a favor, contra os restantes 101) no dia 12 de Fevereiro.
As novas medidas de austeridade impõem uma redução de 22% no salário mínimo, que estará congelado durante os próximos 3 anos; a contratação colectiva foi simplesmente eliminada; 15 mil trabalhadores serão despedidos e 150 mil postos de trabalho serão destruídos pela não renovação de contratos…
O povo da Grécia está a erguer-se de forma corajosa contra estas políticas de terror social. Com o silêncio mudo dos meios de comunicação social, manifestações, bem como greves gerais, tornam-se mais e mais frequentes apesar da violenta repressão.
O povo da Grécia necessita da solidariedade internacional e chamam pelo nosso apoio. Respondamos à sua chamada. Somos todos gregos!
A sua mobilização está a colidir contra a muralha de uma ditadura europeia e internacional, a ditadura dos mercados financeiros e da troika: União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional, que impuseram aos gregos medidas de austeridade e um governo não eleito.
Os governos da União Europeia estão envolvidos na ditadura e implementam medidas que seguem a mesma linha no resto dos países. A Grécia está a ser usada como um laboratório antes de estas medidas serem generalizadas. A situação irá ficar ainda pior devido ao novo projecto do Tratado Europeu, que irá impor a «regra de ouro» nas nossas constituições nacionais.
Como o fazem os gregos, rejeitamos o sacrifício das pessoas pelo dinheiro.
Recuperemos as rédeas nas nossas vidas.
Desliga o computador, junta-te à mobilização!
No próximo sábado, dia 18 de Fevereiro, irão realizar-se manifestações por todo o lado em solidariedade com o povo da Grécia.
Acções de solidariedade já confirmadas:
Segunda-feira, 20 de Fevereiro
Lisboa - Largo de S. Domingos, 18 h
Porto - Praça da Batalha, 18h
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