DEDICADO aos VIABILIZADORES deste ORÇAMENTO
de roubo, de exploração, de incompetência,
de compadrio, de corrupção,
de Varas e Dias Loureiros,
de aumento de desemprego e de desigualdades sociais,
de apoio às antigas e novas CASTAS,
DE APOIO À BANCA, AO BCE, À MERKL (Sieg Heil!) E AOS ESPECULADORES FINANCEIROS!
Os vampiros de sempre no país em que o Cavaco, qual Infante, descobriu o mar…
"...no país em que o Cavaco, qual Infante, descobriu o mar…" Infelizmente, José Afonso permanece actual. Mas, a comparação entre Cavaco velhaco e esse argonauta de seu nome Henrique - que do premonitório e sagrado Promontório de Sagres apontou o dedo e indicou o caminho dizendo: Mais além! - parece-me infeliz e descabida. O Infante apostou na vocação transatlântica de Portugal e do seu povo e não na europeísta. Quem nos invadiu foram os franceses. Nunca tivémos a pretensão de conquistar Espanha para ultrapassarmos os Pirineus. Cavaco não descobriu o mar, mas as varas e os loureiros como belezas do pântano onde chafurda e, desse seu jeito, ajudou a desfazer o que ainda restava deste Portugal.
Já não podemos aguentar mais os Cavacos, os Sócrates e os Coelhos! A bancarrota está aí. Porque votamos sempre nos mesmos? Gostamos de patrões/ladrões ou de ladrões/patrões?
Ferreira Leite diz: "Manda quem paga"! Como se pode mentir assim? Vemos os trabalhadores a pagar e os especuladores a mandar... Até a democracia está em jogo! Manda quem não é eleito e os eleitos,sem lhes irem ao rendimento,vão baixando as calcinhas...
Como o Ricardo Paes Mamede já sublinhou, existe a percepção de risco acrescido da dívida soberana, no seguimento das intenções europeias, formuladas sob pressão do eixo franco-alemão, de rever o Tratado de Lisboa para instituir um mecanismo – um fundo permanente de gestão de crises que substitua o fundo europeu de estabilização conjunto da UE/FMI quando este se extinguir em 2013. Um FMI na União em permanência, mas pior porque, claro, nem sequer existe a possibilidade de desvalorização cambial. Um pesadelo.
Desta feita, trata-se de introduzir no Tratado a possibilidade de os Estados em dificuldades perante credores demasiado gananciosos reestruturarem a dívida sob comando dos países centrais que defendem os interesses do seu capital financeiro, ou seja, a possibilidade de dizerem alto aí: os fluxos de pagamento da dívida são revistos e os prazos de pagamento também. No entanto existe uma diferença, que já sublinhei há umas semanas atrás, entre uma reestruturação da dívida sob iniciativa dos devedores, que já se deviam ter mexido em aliança, e uma sob iniciativa dos credores. Os países centrais querem impor a segunda, claro. De qualquer forma, a reestruturação acontecerá, no actual contexto europeu, mais tarde ou mais cedo e gerou imediatamente um aumento das taxas de juro da dívida pública dos países periféricos, sobretudo dos mais pequenos, onde as possibilidades de especular e lucrar com a volatilidade são maiores.
A intenção do eixo franco-alemão era esta? Parece que sim, visto que está apostado numa estratégia de dominação disciplinadora, que não cuida do facto de o problema das finanças públicas ser geral e consequência sobretudo da crise económica que foi, em grande medida, atenuada pelo efeito dos chamados estabilizadores automáticos, ou seja, da quebra das receitas e aumento das despesas. Agora está tudo a apostar na austeridade, que está inscrita nos bizarros tratados, os do porreiro pá.
Esquecem-se de um detalhe: os credores exigem a redução do défice como garantia dos nossos pagamentos futuros, mas existe a crença partilhada de que as políticas de austeridade, replicando experiências anteriores, terão impactos económicos muito desfavoráveis. Isto gera um ciclo vicioso que conduz a dificuldades crescentes em financiar a dívida privada e pública. A Grécia e a Irlanda, tão elogiadas pelos economistas do faz força que eu gemo pela sua austeridade pioneira, arrastam-nos para o atoleiro económico, agora que o bloco central decidiu imitar o desastre. A austeridade generalizada conduz à recessão, agrava o problema económico e financeiro e acentua a fractura da zona euro.
O problema é europeu, como já defendi várias vezes e não me canso de repetir, e não se presta a moralismos: o euro instituiu-se com um excesso de construção de mercados financeiros liberalizados a que correspondeu um défice de construção de mecanismos de solidariedade democrática. Hoje sabemos que a resposta à pergunta – “Será possível termos um mercado comum sem políticas sociais, monetárias e macroeconómicas federais?” –, feita em 1955 por Jean Monnet, é negativa. Isto é perigoso porque as alternativas são parcialmente europeias e claras, mas não estão à vista politicamente. O ponto de partida é este: não há moeda sem orçamento e não há união assente num projecto de expansão sem fim das forças de mercado. O euro está condenado a esfarelar-se? Parece que sim…
Factos políticos A Reserva Federal vai comprar mais dívida pública norte-americana. Onde é que Ben Bernanke vai buscar o dinheiro? A lado nenhum. Os bancos centrais das zonas monetariamente soberanas criam o dinheiro. Um facto político tão simples que a mente bloqueia, como dizia o grande economista John Kenneth Galbraith. Acompanho Helena Garrido sobre as diferenças entre UE e EUA. Nos EUA não há tantas separações entre política monetária e orçamental. Isto não quer dizer que esta última tenha sido aí, por exemplo mesmo quando comparada com a Alemanha, tão contra-cíclica como se diz.
Vejam também o Japão: um país com uma dívida pública bruta sem precedentes, que representa 227% do seu PIB, consequência da oscilação, que dura há mais de uma década, entre recessão e estagnação, depois do rebentamento de uma bolha imobiliária causada pela liberalização do sistema financeiro. Apesar dessa dívida, o Japão não tem problemas de financiamento, em parte porque tem um banco central que faz o que é tão necessário como escandalosamente simples: detém metade da dívida pública do país, imprimindo moeda para a adquirir e devolvendo os juros ao governo. Os países verdadeiramente soberanos podem fazer coisas semelhantes: do Canadá ao Reino Unido, passando, claro, pelos EUA.
A inflação, a inflação, dirão logo alguns, os mesmos que ainda não repararam no atoleiro em que estão há mais de dois anos. Na Europa, no Japão ou nos EUA, o problema é mesmo o perigo da deflação e os seus efeitos perversos: aumento do fardo real da dívida e destruição da capacidade produtiva. Os EUA estão dispostos a usar, ainda que de forma tímida para a dimensão dos problemas, alguns dos instrumentos de política disponíveis para superar a crise. O grande problema, claro, é que a política orçamental está politicamente bloqueada e o crédito não tem enquadramento público suficiente.
E a UE? Na UE, os tratados separaram explicitamente a política orçamental da política monetária. Uma bizarria que vai custar caro aos cidadãos europeus e, em última instância, ao próprio euro, como sublinha William Mitchell, um excelente economista keynesiano australiano, que sugere, numa análise impecável, e em alternativa, o desmembramento do euro, a criação de uma verdadeira política orçamental europeia, suportada pela política monetária, ou a emigração para a Austrália, dado o inferno económico europeu, em especial nas periferias atingidas pelo desemprego de massas duradouro. A segunda opção é uma impossibilidade política. A primeira e a terceira são as mais prováveis... Publicada por João Rodrigues
Como numa tribo cuja vida colectiva é determinada pelo humor dos deuses, obrigando a pensar na melhor forma de lhes agradar ou de aplacar a sua ira, o debate político-económico tem sido preenchido, entre nós, pela discussão sobre as melhores formas de desencadear uma boa reacção dos mercados e evitar a sua cólera. É isto que justifica os PEC I e II, bem como a austeridade imposta pelo OE de 2011: se fizermos sacrifícios, os mercados ficam contentes e deixam de agravar os juros que pendem sobre a dívida soberana.
A razão de ser das políticas de austeridade que nos tem sido apresentada não recorre, todavia, a estas lógicas metafísicas, mas antes a fundamentos supostamente racionais. Como explicou Durão Barroso, "um país que se endivida tem depois de mostrar que é capaz de pagar as dívidas que tem (...), é importante agora que Portugal faça o que for necessário para restabelecer a confiança, a confiança dos mercados na sua capacidade para consolidar as finanças públicas".
Tudo isto poderia fazer sentido, não fosse o caso de uma evidência e uma perplexidade estragarem a racionalidade que nos tem conduzido, de forma asfixiante, nos últimos tempos.
A evidência reside no facto de, tal como já se tinha tornado claro nos casos da Espanha e da Irlanda, os mercados se borrifarem para sacrifícios. Não é essa, manifestamente, a sua lógica de funcionamento. Como o gráfico ao lado permite demonstrar, os juros da dívida têm subido paulatinamente desde os 4,3% de Março para os 6,3% actuais, indiferentes portanto - nessa trajectória - às duras opções que, como seria suposto, comportam a capacidade de inverter essa subida.
A perplexidade reside em pensar que, se as coisas funcionassem nos termos em que Durão Barroso as coloca, o melhor sinal que um país poderia dar relativamente à sua capacidade para pagar dívidas consistiria em desenhar boas políticas e estratégias, conducentes à revitalização económica e à criação de riqueza. Isto é, políticas capazes de estimular o consumo, o emprego, o crescimento económico e a receita fiscal. Tudo ao arrepio, portanto, das medidas de austeridade que foram recentemente agravadas.
Nos termos da lógica que nos tem guiado, num mundo e num tempo normal, esperar-se-ia que esses novos deuses - os mercados - reagissem pois negativamente a tudo o que tem sido proposto como caminho de saída para a crise. Publicada por Nuno Serra em 4.11.10
O gráfico ao lado mostra-nos a evolução das taxas de juro da dívida pública de Portugal, Espanha, Grécia e Irlanda face às da Alemanha. Ele dá-nos uma ideia das dinâmicas em causa algo contrastante com o que nos vendem todos os dias os economistas do regime.
1. A evolução das taxas de juro da dívida soberana de Portugal, Grécia e Irlanda (e da Espanha até Setembro) tem sido paralela. Isto revela que o custo imposto a cada Estado pelos compradores de dívida tem menos a ver com a ‘seriedade dos esforços de consolidação orçamental’ do que com uma multiplicidade de factores menos referidos pelos economistas do regime.
2. Entre esses outros factores destaca-se as posições que vão sendo tomadas ao nível da UE, sendo o peso da Alemanha preponderante. A subida dos juros verificada desde o início de 2010 até Maio é indissociável dos sinais contraditórios que iam sendo dados pelas instituições e governos da UE quanto a uma eventual intervenção conjunta para estancar a especulação financeira em torno da dívida soberana (cada vez que um dirigente político alemão ou do BCE sugeria que não existira apoio europeu, as taxas de juro saltavam). Quando, no início de Maio, foi anunciada a criação de um fundo de estabilização conjunto da UE e do FMI, as taxas de juro caíram abruptamente. Finalmente, quando nos últimos dias de Outubro a Alemanha avançou com a proposta de rever do Tratado da UE para introduzir não apenas a possibilidade de resgate, mas também de reestruturação de dívidas pelos Estados em dificuldades (o que, na prática, significa aumentar o risco de emprestar dinheiro a esse países, qualquer que seja a causa) as taxas de juro voltaram a aumentar. As posições europeias contam. Infelizmente, nem sempre no melhor sentido.
3. Outro dos factores determinantes da evolução das taxas de juro menos considerados pelos eco-comentadores lusitanos diz respeito às perspectivas de evolução económica e social de cada país. O aumento das taxas de juro da dívida grega em meados de Junho esteve associada às fracas perspectivas de desempenho do sector do turismo, em resultado das greves e da instabilidade social decorrente das medidas de austeridade tomadas. O aumento das taxas de juro verificado na Irlanda, em Portugal e na Grécia coincide com a publicação de dados sobre o fraco desempenho económico destes países. Não é difícil antecipar que o desacelerar do crescimento económico nas principais economias da UE (decorrente, por exemplo, de uma valorização do euro face ao dólar ou de uma subida significativa dos preços do petróleo) ou o agravar das tensões sociais (expectável, dado o nível de austeridade que está a ser imposto nos vários países) conduza em breve a novos saltos nas taxas de juro sobre a dívida soberana.
Estes factos permitem-nos perceber qual seria o caminho de saída da crise que se vive: planos de consolidação orçamental faseados, que dessem prioridade no curto prazo ao relançamento das economias e que evitassem o agravar das tensões sociais, apoiados por decisões tomadas ao nível europeu que evitassem o acentuar da incerteza (com reflexos no custos do financiamento). Em suma, o oposto do que está a ser seguido pelas instituições de UE e pelos governos dos Estados Membros.
O objectivo da estratégia seguida começa ser claro para todos: não se trata de dar ‘confiança aos mercados’, mas antes fomentar a redução dos salários e dos direitos sociais através do aumento prolongado do desemprego e da redução dos benefícios sociais. Esta Economia da Idade das Trevas não pode acabar bem. Publicada por Ricardo Paes Mamede em 4.11.10
Horta Osório: A transferência financeira do ano por PAULA CORDEIRO
Português chega ao topo da City londrina, deixando o Banco Santander. Corte salarial é grande.
É provavelmente a transferência financeira do ano na Europa. António Horta Osório vai ser, a partir de Março, o presidente executivo do britânico Lloyds Bank, deixando a liderança do Santander no Reino Unido e o grupo a que esteve ligado durante 18 anos.
"Estou honrado com o convite da administração para abraçar o desafio de liderar o Lloyds Banking Group", afirmou o banqueiro português, em comunicado. Numa conferência de imprensa por telefone, por outro lado, Horta Osório apontou a dimensão do banco e o desejo de ele e a mulher verem os filhos crescer no Reino Unido como as razões para a sua decisão. "I really like de UK (Eu gosto mesmo do Reino Unido)", foi a expressão introdutó- ria do banqueiro, na conference call.
O português vai ganhar, segundo a imprensa britânica, 1,2 milhões de euros por ano, ao que se somará um bónus discricionário até 225% desse valor (2,6 milhões) e incentivos em acções que podem chegar aos cinco milhões, No total, são 8,8 milhões de euros, ainda assim um corte substancial no seu actual salário, dizem.
O futuro presidente do Lloyds diz-se "consciente do papel importante que o grupo desempenha no tecido económico e social do Reino Unido", sendo "fundamental para suportar o crescimento do país".
De facto, o desafio é enorme. O Lloyds, o maior banco de retalho britânico, está ainda a recuperar, depois de ter estado no centro da crise financeira. O banco não escapou ao colapso e foi intervencionado pelo Tesouro britânico, que é detentor de 41% do seu capital. A principal razão para o recurso aos fundos públicos ingleses foi a compra do falido HBOS.
Mas o Lloyds já recupera: depois dos 4,5 mil milhões de euros de prejuízos em 2009, saiu do "vermelho" no primeiro semestre deste ano, com lucros de 1,8 mil milhões. Mas houve que pagar uma enorme factura, o anunciado despedimento de 4500 funcionários.
"Estou pessoalmente empenhado em assegurar que o banco cumpra a sua missão", salientou ontem Horta Osório. Diz acreditar que "não é possível ter uma economia forte sem um sistema bancário forte e vice-versa", pelo que "o futuro do Lloyds está inextricavelmente ligado ao sucesso da economia britânica e penso que, com a grande equipa que temos, vamos conseguir progredir".
Logo que a notícia foi conhecida, as reacções não se fizeram esperar. Os mercados aplaudiram, com as acções do Lloyds a valorizar acima dos 3%. Da parte da imprensa britânica, a primeira reacção foi de surpresa, logo seguida de fortes elogios. No Santander UK, o português será substituído por Ana Botín (ver caixa).
O banqueiro português vai substituir Eric Daniel, actual presidente executivo da instituição britânica, que afirmou: "Estou feliz com a nomeação do António enquanto meu sucessor. Já o conheço há muitos anos e admiro o trabalho que ele fez no Santander. O grupo fica em boas mãos."
António Borges vai liderar Departamento Europeu do FMI Económico 27/10/10 07:00
O economista português António Borges foi ontem nomeado director do Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Em comunicado, o FMI refere que Borges irá substituir Marek Belka, que saiu no início deste ano para assumir o cargo de governador do banco central da Polónia, sendo esperado que inicie o mandato no final do mês de Novembro.
António Borges, que tem um vasto currículo no sector financeiro, preside actualmente ao Hedge Fund Standards Board.
esquizofrenia no debate orçamental Publicado por mariana mortágua Manuela Ferreira Leite:
- este orçamento é mau - este orçamento é injusto - este orçamento não tem nada de bom para o país - este orçamento é recessivo - não concordamos com nada neste orçamento
mas é a melhor solução neste momento, e nisto concordam PSD e PS (acabo de ver o Assis a afirmá-lo enquanto tece rasgados elogios a Manuela Ferreira Leite - que por sua vez defendeu o orçamento como ninguém - para logo a seguir enaltecer as políticas de Sócrates e acusar o PSD de ter afundado o país)
de resto o debate vai andando, PS e PSD tentam culpar-se mutuamente pelos problemas financeiros do país: quem é que quase supostamente matou o doente moribundo devido à doença que, obviamente, foi o outro que provocou.
Orçamento do Estado 2011 dossier | 31 Outubro, 2010 - 00:10 A proposta do Orçamento do Estado para 2011 segue uma política de estagnação e recessão. O Governo, com o aval do PSD, falha no combate à fraude e evasão fiscal, fracassa na criação de emprego e atenta contra os direitos dos mais desfavorecidos e contra os serviços públicos. Lead: A proposta do Orçamento do Estado para 2011 segue uma política de estagnação e recessão. O Governo, com o aval do PSD, falha no combate à fraude e evasão fiscal, fracassa na criação de emprego e atenta contra os direitos dos mais desfavorecidos e contra os serviços públicos.
O OE’2011 constitui um verdadeiro ataque contra a qualidade de vida dos portugueses e contra o poder de compra das famílias portuguesas, com as consequências subsequentes para a economia em geral e para a viabilidade das pequenas empresas em Portugal. Nele congelam-se as pensões, aumentam-se os impostos, corta-se nos salários da função pública...
Contenção é a palavra-chave. O orçamento prevê uma diminuição do orçamento da Segurança Social de 984,4 milhões de euros. A acção social sofre um corte de 5,5%, o rendimento social de inserção de 20%, o abono de família de 22,6% e as prestações de desemprego de 6,9%. Na Saúde e Educação os cortes rondam os 12%. O orçamento para o Ministério da Cultura de 2011 é o mais baixo dos últimos 10 anos e um dos mais baixos desde a criação do Ministério da Cultura.
Fora da contabilização feita pelo governo está o rombo do BPN e das parcerias-público-privadas, que condicionam o futuro da economia portuguesa nos próximos anos.
Dossier organizado por Mariana Carneiro e Carlos Santos.
Ainda não percebi se a xenofobia da Merkl é Stalinista via RDA ou Fascista via Hitler e a grande Alemanha... Mas, para Nacionalismos não vale a pena ser, e querer, ser europeu! Nem parecer... Como no CDS mais a pátria de oitocentos anos, nem como o PC mais o socialismo num só país! Quero ser europeu mas não quero ser ariano à força! Nem Stasi, nem KGB, nem CIA... Eles que levem "as pátrias" quando morrerem... Queremos ser apenas cidadãos e burrifarnos para os seus umbigos...
Sócrates e Coelho
ResponderEliminarvão ver se chove!
Não queremos voltar
ao século XIX...
"...no país em que o Cavaco, qual Infante, descobriu o mar…"
ResponderEliminarInfelizmente, José Afonso permanece actual.
Mas, a comparação entre Cavaco velhaco e esse argonauta de seu nome Henrique - que do premonitório e sagrado Promontório de Sagres apontou o dedo e indicou o caminho dizendo:
Mais além! - parece-me infeliz e descabida.
O Infante apostou na vocação transatlântica de Portugal e do seu povo e não na europeísta.
Quem nos invadiu foram os franceses. Nunca tivémos a pretensão de conquistar Espanha para ultrapassarmos os Pirineus.
Cavaco não descobriu o mar, mas as varas e os loureiros como belezas do pântano onde chafurda e, desse seu jeito, ajudou a desfazer o que ainda restava deste Portugal.
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O cavaco descobriu o mar depois de ter acabado com a nossa frota pesqueira e a marinha mercante...
ResponderEliminarO Infante descobriu o mar - O Cavaco acabou com as pescas...
ResponderEliminarJá não podemos aguentar mais os Cavacos, os Sócrates e os Coelhos!
ResponderEliminarA bancarrota está aí.
Porque votamos sempre nos mesmos?
Gostamos de patrões/ladrões ou de ladrões/patrões?
Estamos sempre à espera de um "bom patrão",que, no salve-se quem puder, é cada vez mais raro...
ResponderEliminarContrariamente ao "fatalismo" e servilismo portugueses, quem espera nunca alcança ...
ResponderEliminarOu lutas ou lixas-te!
Ferreira Leite diz: "Manda quem paga"!
ResponderEliminarComo se pode mentir assim?
Vemos os trabalhadores a pagar e os especuladores a mandar...
Até a democracia está em jogo!
Manda quem não é eleito e os eleitos,sem lhes irem ao rendimento,vão baixando as calcinhas...
Austeridade sem fim?
ResponderEliminarPor João Rodrigues
Como o Ricardo Paes Mamede já sublinhou, existe a percepção de risco acrescido da dívida soberana, no seguimento das intenções europeias, formuladas sob pressão do eixo franco-alemão, de rever o Tratado de Lisboa para instituir um mecanismo – um fundo permanente de gestão de crises que substitua o fundo europeu de estabilização conjunto da UE/FMI quando este se extinguir em 2013. Um FMI na União em permanência, mas pior porque, claro, nem sequer existe a possibilidade de desvalorização cambial. Um pesadelo.
Desta feita, trata-se de introduzir no Tratado a possibilidade de os Estados em dificuldades perante credores demasiado gananciosos reestruturarem a dívida sob comando dos países centrais que defendem os interesses do seu capital financeiro, ou seja, a possibilidade de dizerem alto aí: os fluxos de pagamento da dívida são revistos e os prazos de pagamento também. No entanto existe uma diferença, que já sublinhei há umas semanas atrás, entre uma reestruturação da dívida sob iniciativa dos devedores, que já se deviam ter mexido em aliança, e uma sob iniciativa dos credores. Os países centrais querem impor a segunda, claro. De qualquer forma, a reestruturação acontecerá, no actual contexto europeu, mais tarde ou mais cedo e gerou imediatamente um aumento das taxas de juro da dívida pública dos países periféricos, sobretudo dos mais pequenos, onde as possibilidades de especular e lucrar com a volatilidade são maiores.
A intenção do eixo franco-alemão era esta? Parece que sim, visto que está apostado numa estratégia de dominação disciplinadora, que não cuida do facto de o problema das finanças públicas ser geral e consequência sobretudo da crise económica que foi, em grande medida, atenuada pelo efeito dos chamados estabilizadores automáticos, ou seja, da quebra das receitas e aumento das despesas. Agora está tudo a apostar na austeridade, que está inscrita nos bizarros tratados, os do porreiro pá.
Esquecem-se de um detalhe: os credores exigem a redução do défice como garantia dos nossos pagamentos futuros, mas existe a crença partilhada de que as políticas de austeridade, replicando experiências anteriores, terão impactos económicos muito desfavoráveis. Isto gera um ciclo vicioso que conduz a dificuldades crescentes em financiar a dívida privada e pública. A Grécia e a Irlanda, tão elogiadas pelos economistas do faz força que eu gemo pela sua austeridade pioneira, arrastam-nos para o atoleiro económico, agora que o bloco central decidiu imitar o desastre. A austeridade generalizada conduz à recessão, agrava o problema económico e financeiro e acentua a fractura da zona euro.
O problema é europeu, como já defendi várias vezes e não me canso de repetir, e não se presta a moralismos: o euro instituiu-se com um excesso de construção de mercados financeiros liberalizados a que correspondeu um défice de construção de mecanismos de solidariedade democrática. Hoje sabemos que a resposta à pergunta – “Será possível termos um mercado comum sem políticas sociais, monetárias e macroeconómicas federais?” –, feita em 1955 por Jean Monnet, é negativa. Isto é perigoso porque as alternativas são parcialmente europeias e claras, mas não estão à vista politicamente. O ponto de partida é este: não há moeda sem orçamento e não há união assente num projecto de expansão sem fim das forças de mercado. O euro está condenado a esfarelar-se? Parece que sim…
Factos políticos
ResponderEliminarA Reserva Federal vai comprar mais dívida pública norte-americana. Onde é que Ben Bernanke vai buscar o dinheiro? A lado nenhum. Os bancos centrais das zonas monetariamente soberanas criam o dinheiro. Um facto político tão simples que a mente bloqueia, como dizia o grande economista John Kenneth Galbraith. Acompanho Helena Garrido sobre as diferenças entre UE e EUA. Nos EUA não há tantas separações entre política monetária e orçamental. Isto não quer dizer que esta última tenha sido aí, por exemplo mesmo quando comparada com a Alemanha, tão contra-cíclica como se diz.
Vejam também o Japão: um país com uma dívida pública bruta sem precedentes, que representa 227% do seu PIB, consequência da oscilação, que dura há mais de uma década, entre recessão e estagnação, depois do rebentamento de uma bolha imobiliária causada pela liberalização do sistema financeiro. Apesar dessa dívida, o Japão não tem problemas de financiamento, em parte porque tem um banco central que faz o que é tão necessário como escandalosamente simples: detém metade da dívida pública do país, imprimindo moeda para a adquirir e devolvendo os juros ao governo. Os países verdadeiramente soberanos podem fazer coisas semelhantes: do Canadá ao Reino Unido, passando, claro, pelos EUA.
A inflação, a inflação, dirão logo alguns, os mesmos que ainda não repararam no atoleiro em que estão há mais de dois anos. Na Europa, no Japão ou nos EUA, o problema é mesmo o perigo da deflação e os seus efeitos perversos: aumento do fardo real da dívida e destruição da capacidade produtiva. Os EUA estão dispostos a usar, ainda que de forma tímida para a dimensão dos problemas, alguns dos instrumentos de política disponíveis para superar a crise. O grande problema, claro, é que a política orçamental está politicamente bloqueada e o crédito não tem enquadramento público suficiente.
E a UE? Na UE, os tratados separaram explicitamente a política orçamental da política monetária. Uma bizarria que vai custar caro aos cidadãos europeus e, em última instância, ao próprio euro, como sublinha William Mitchell, um excelente economista keynesiano australiano, que sugere, numa análise impecável, e em alternativa, o desmembramento do euro, a criação de uma verdadeira política orçamental europeia, suportada pela política monetária, ou a emigração para a Austrália, dado o inferno económico europeu, em especial nas periferias atingidas pelo desemprego de massas duradouro. A segunda opção é uma impossibilidade política. A primeira e a terceira são as mais prováveis...
Publicada por João Rodrigues
Tempos de insanidade
ResponderEliminarComo numa tribo cuja vida colectiva é determinada pelo humor dos deuses, obrigando a pensar na melhor forma de lhes agradar ou de aplacar a sua ira, o debate político-económico tem sido preenchido, entre nós, pela discussão sobre as melhores formas de desencadear uma boa reacção dos mercados e evitar a sua cólera. É isto que justifica os PEC I e II, bem como a austeridade imposta pelo OE de 2011: se fizermos sacrifícios, os mercados ficam contentes e deixam de agravar os juros que pendem sobre a dívida soberana.
A razão de ser das políticas de austeridade que nos tem sido apresentada não recorre, todavia, a estas lógicas metafísicas, mas antes a fundamentos supostamente racionais. Como explicou Durão Barroso, "um país que se endivida tem depois de mostrar que é capaz de pagar as dívidas que tem (...), é importante agora que Portugal faça o que for necessário para restabelecer a confiança, a confiança dos mercados na sua capacidade para consolidar as finanças públicas".
Tudo isto poderia fazer sentido, não fosse o caso de uma evidência e uma perplexidade estragarem a racionalidade que nos tem conduzido, de forma asfixiante, nos últimos tempos.
A evidência reside no facto de, tal como já se tinha tornado claro nos casos da Espanha e da Irlanda, os mercados se borrifarem para sacrifícios. Não é essa, manifestamente, a sua lógica de funcionamento. Como o gráfico ao lado permite demonstrar, os juros da dívida têm subido paulatinamente desde os 4,3% de Março para os 6,3% actuais, indiferentes portanto - nessa trajectória - às duras opções que, como seria suposto, comportam a capacidade de inverter essa subida.
A perplexidade reside em pensar que, se as coisas funcionassem nos termos em que Durão Barroso as coloca, o melhor sinal que um país poderia dar relativamente à sua capacidade para pagar dívidas consistiria em desenhar boas políticas e estratégias, conducentes à revitalização económica e à criação de riqueza. Isto é, políticas capazes de estimular o consumo, o emprego, o crescimento económico e a receita fiscal. Tudo ao arrepio, portanto, das medidas de austeridade que foram recentemente agravadas.
Nos termos da lógica que nos tem guiado, num mundo e num tempo normal, esperar-se-ia que esses novos deuses - os mercados - reagissem pois negativamente a tudo o que tem sido proposto como caminho de saída para a crise.
Publicada por Nuno Serra em 4.11.10
Dar confiança aos 'mercados' é o último objectivo
ResponderEliminarO gráfico ao lado mostra-nos a evolução das taxas de juro da dívida pública de Portugal, Espanha, Grécia e Irlanda face às da Alemanha. Ele dá-nos uma ideia das dinâmicas em causa algo contrastante com o que nos vendem todos os dias os economistas do regime.
1. A evolução das taxas de juro da dívida soberana de Portugal, Grécia e Irlanda (e da Espanha até Setembro) tem sido paralela. Isto revela que o custo imposto a cada Estado pelos compradores de dívida tem menos a ver com a ‘seriedade dos esforços de consolidação orçamental’ do que com uma multiplicidade de factores menos referidos pelos economistas do regime.
2. Entre esses outros factores destaca-se as posições que vão sendo tomadas ao nível da UE, sendo o peso da Alemanha preponderante. A subida dos juros verificada desde o início de 2010 até Maio é indissociável dos sinais contraditórios que iam sendo dados pelas instituições e governos da UE quanto a uma eventual intervenção conjunta para estancar a especulação financeira em torno da dívida soberana (cada vez que um dirigente político alemão ou do BCE sugeria que não existira apoio europeu, as taxas de juro saltavam). Quando, no início de Maio, foi anunciada a criação de um fundo de estabilização conjunto da UE e do FMI, as taxas de juro caíram abruptamente. Finalmente, quando nos últimos dias de Outubro a Alemanha avançou com a proposta de rever do Tratado da UE para introduzir não apenas a possibilidade de resgate, mas também de reestruturação de dívidas pelos Estados em dificuldades (o que, na prática, significa aumentar o risco de emprestar dinheiro a esse países, qualquer que seja a causa) as taxas de juro voltaram a aumentar. As posições europeias contam. Infelizmente, nem sempre no melhor sentido.
3. Outro dos factores determinantes da evolução das taxas de juro menos considerados pelos eco-comentadores lusitanos diz respeito às perspectivas de evolução económica e social de cada país. O aumento das taxas de juro da dívida grega em meados de Junho esteve associada às fracas perspectivas de desempenho do sector do turismo, em resultado das greves e da instabilidade social decorrente das medidas de austeridade tomadas. O aumento das taxas de juro verificado na Irlanda, em Portugal e na Grécia coincide com a publicação de dados sobre o fraco desempenho económico destes países. Não é difícil antecipar que o desacelerar do crescimento económico nas principais economias da UE (decorrente, por exemplo, de uma valorização do euro face ao dólar ou de uma subida significativa dos preços do petróleo) ou o agravar das tensões sociais (expectável, dado o nível de austeridade que está a ser imposto nos vários países) conduza em breve a novos saltos nas taxas de juro sobre a dívida soberana.
Estes factos permitem-nos perceber qual seria o caminho de saída da crise que se vive: planos de consolidação orçamental faseados, que dessem prioridade no curto prazo ao relançamento das economias e que evitassem o agravar das tensões sociais, apoiados por decisões tomadas ao nível europeu que evitassem o acentuar da incerteza (com reflexos no custos do financiamento). Em suma, o oposto do que está a ser seguido pelas instituições de UE e pelos governos dos Estados Membros.
O objectivo da estratégia seguida começa ser claro para todos: não se trata de dar ‘confiança aos mercados’, mas antes fomentar a redução dos salários e dos direitos sociais através do aumento prolongado do desemprego e da redução dos benefícios sociais. Esta Economia da Idade das Trevas não pode acabar bem.
Publicada por Ricardo Paes Mamede em 4.11.10
Horta Osório: A transferência financeira do ano
ResponderEliminarpor PAULA CORDEIRO
Português chega ao topo da City londrina, deixando o Banco Santander. Corte salarial é grande.
É provavelmente a transferência financeira do ano na Europa. António Horta Osório vai ser, a partir de Março, o presidente executivo do britânico Lloyds Bank, deixando a liderança do Santander no Reino Unido e o grupo a que esteve ligado durante 18 anos.
"Estou honrado com o convite da administração para abraçar o desafio de liderar o Lloyds Banking Group", afirmou o banqueiro português, em comunicado. Numa conferência de imprensa por telefone, por outro lado, Horta Osório apontou a dimensão do banco e o desejo de ele e a mulher verem os filhos crescer no Reino Unido como as razões para a sua decisão. "I really like de UK (Eu gosto mesmo do Reino Unido)", foi a expressão introdutó- ria do banqueiro, na conference call.
O português vai ganhar, segundo a imprensa britânica, 1,2 milhões de euros por ano, ao que se somará um bónus discricionário até 225% desse valor (2,6 milhões) e incentivos em acções que podem chegar aos cinco milhões, No total, são 8,8 milhões de euros, ainda assim um corte substancial no seu actual salário, dizem.
O futuro presidente do Lloyds diz-se "consciente do papel importante que o grupo desempenha no tecido económico e social do Reino Unido", sendo "fundamental para suportar o crescimento do país".
De facto, o desafio é enorme. O Lloyds, o maior banco de retalho britânico, está ainda a recuperar, depois de ter estado no centro da crise financeira. O banco não escapou ao colapso e foi intervencionado pelo Tesouro britânico, que é detentor de 41% do seu capital. A principal razão para o recurso aos fundos públicos ingleses foi a compra do falido HBOS.
Mas o Lloyds já recupera: depois dos 4,5 mil milhões de euros de prejuízos em 2009, saiu do "vermelho" no primeiro semestre deste ano, com lucros de 1,8 mil milhões. Mas houve que pagar uma enorme factura, o anunciado despedimento de 4500 funcionários.
"Estou pessoalmente empenhado em assegurar que o banco cumpra a sua missão", salientou ontem Horta Osório. Diz acreditar que "não é possível ter uma economia forte sem um sistema bancário forte e vice-versa", pelo que "o futuro do Lloyds está inextricavelmente ligado ao sucesso da economia britânica e penso que, com a grande equipa que temos, vamos conseguir progredir".
Logo que a notícia foi conhecida, as reacções não se fizeram esperar. Os mercados aplaudiram, com as acções do Lloyds a valorizar acima dos 3%. Da parte da imprensa britânica, a primeira reacção foi de surpresa, logo seguida de fortes elogios. No Santander UK, o português será substituído por Ana Botín (ver caixa).
O banqueiro português vai substituir Eric Daniel, actual presidente executivo da instituição britânica, que afirmou: "Estou feliz com a nomeação do António enquanto meu sucessor. Já o conheço há muitos anos e admiro o trabalho que ele fez no Santander. O grupo fica em boas mãos."
António Borges vai liderar Departamento Europeu do FMI
ResponderEliminarEconómico
27/10/10 07:00
O economista português António Borges foi ontem nomeado director do Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Em comunicado, o FMI refere que Borges irá substituir Marek Belka, que saiu no início deste ano para assumir o cargo de governador do banco central da Polónia, sendo esperado que inicie o mandato no final do mês de Novembro.
António Borges, que tem um vasto currículo no sector financeiro, preside actualmente ao Hedge Fund Standards Board.
Sempre demos luzes ao mundo, com a casa mais ou menos às escuras
ResponderEliminarEm poucos dias: mais um, depois de outro.
Dúvida: estaria Portugal em melhor estado se um destes senhores fosse Ministro das Finanças? Primeiro-Ministro?
Share | Posted by Joana Lopes
esquizofrenia no debate orçamental
ResponderEliminarPublicado por mariana mortágua
Manuela Ferreira Leite:
- este orçamento é mau
- este orçamento é injusto
- este orçamento não tem nada de bom para o país
- este orçamento é recessivo
- não concordamos com nada neste orçamento
mas é a melhor solução neste momento, e nisto concordam PSD e PS (acabo de ver o Assis a afirmá-lo enquanto tece rasgados elogios a Manuela Ferreira Leite - que por sua vez defendeu o orçamento como ninguém - para logo a seguir enaltecer as políticas de Sócrates e acusar o PSD de ter afundado o país)
de resto o debate vai andando, PS e PSD tentam culpar-se mutuamente pelos problemas financeiros do país: quem é que quase supostamente matou o doente moribundo devido à doença que, obviamente, foi o outro que provocou.
Uma coisa sabemos todos - a esquerda não foi
Orçamento do Estado 2011
ResponderEliminardossier | 31 Outubro, 2010 - 00:10
A proposta do Orçamento do Estado para 2011 segue uma política de estagnação e recessão. O Governo, com o aval do PSD, falha no combate à fraude e evasão fiscal, fracassa na criação de emprego e atenta contra os direitos dos mais desfavorecidos e contra os serviços públicos. Lead: A proposta do Orçamento do Estado para 2011 segue uma política de estagnação e recessão. O Governo, com o aval do PSD, falha no combate à fraude e evasão fiscal, fracassa na criação de emprego e atenta contra os direitos dos mais desfavorecidos e contra os serviços públicos.
O OE’2011 constitui um verdadeiro ataque contra a qualidade de vida dos portugueses e contra o poder de compra das famílias portuguesas, com as consequências subsequentes para a economia em geral e para a viabilidade das pequenas empresas em Portugal. Nele congelam-se as pensões, aumentam-se os impostos, corta-se nos salários da função pública...
Contenção é a palavra-chave. O orçamento prevê uma diminuição do orçamento da Segurança Social de 984,4 milhões de euros. A acção social sofre um corte de 5,5%, o rendimento social de inserção de 20%, o abono de família de 22,6% e as prestações de desemprego de 6,9%. Na Saúde e Educação os cortes rondam os 12%. O orçamento para o Ministério da Cultura de 2011 é o mais baixo dos últimos 10 anos e um dos mais baixos desde a criação do Ministério da Cultura.
Fora da contabilização feita pelo governo está o rombo do BPN e das parcerias-público-privadas, que condicionam o futuro da economia portuguesa nos próximos anos.
Dossier organizado por Mariana Carneiro e Carlos Santos.
Ainda não percebi se a xenofobia da Merkl é Stalinista via RDA ou Fascista via Hitler e a grande Alemanha...
ResponderEliminarMas, para Nacionalismos não vale a pena ser, e querer, ser europeu!
Nem parecer... Como no CDS mais a pátria de oitocentos anos, nem como o PC mais o socialismo num só país!
Quero ser europeu mas não quero ser ariano à força!
Nem Stasi, nem KGB, nem CIA...
Eles que levem "as pátrias" quando morrerem...
Queremos ser apenas cidadãos e burrifarnos para os seus umbigos...