Sempre que se fala em educação sexual, o coro dos zeladores da moral e dos bons costumes vêm a terreiro zurzir na APF, utilizando a retórica habitual de quem apenas defende o obscurantismo religioso no que às questões da sexualidade diz respeito.
Os argumentos da direita conservadora, que até criou uma Plataforma Resistência Nacional (por momentos julgámos que Portugal estaria prestes a ser invadido por uma potência estrangeira), repetem-se ano após ano, remoendo sempre a mesma cantiga.
A necessidade da Escola Pública ser um veículo de formação para uma sexualidade informada e destituída de preconceitos morais/religiosos é algo que há muito deveria ser uma realidade neste país, por muito que isso custe a todos os que ainda não se habituaram à ideia de que felizmente vivemos num estado laico.
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