segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

"Feminismos - Percursos e Desafios (1947-2007)", de Manuela Tavares


O livro de Manuela Tavares, "Feminismos - Percursos e Desafios (1947-2007)",  será apresentado no dia 15 de Março, pelas 18h30, na Livraria Ler Devagar, em Lisboa.

O Público publicou hoje uma entrevista com a autora, cuja leitura também aconselhamos.


1 comentário:

  1. Manuela Tavares: “A palavra feminismo ainda queima”
    Em entrevista publicada no jornal Público desta segunda feira, Manuela Tavares fala da sua tese de doutoramento, Feminismos em Portugal (1947-2007), que foi editada em livro com o título “Feminismos” e que será apresentada publicamente no próximo dia 15 de Março.
    Artigo | 28 Fevereiro, 2011 - 16:54

    Manuela Tavares - O seu livro "Feminismos" será apresentado no próximo dia 15 de Março “Elas acham que não é feminismo, mas é” é o título da entrevista da jornalista São José Almeida a Manuela Tavares, que é publicada no suplemento P2 do jornal “Público”, desta segunda feira, a propósito do lançamento em livro da sua tese de doutoramento.

    Em 2008, Manuela Tavares defendeu a tese de doutoramento “Feminismos em Portugal (1947-2007)”, que é agora editada em livro, com o título “Feminismos” pela Texto/Leya e será apresentada publicamente no próximo dia 15 de Março, pelas 18.30 horas na livraria Ler Devagar em Lisboa por Anália Torres, socióloga, e Irene Pimentel, historiadora.

    Na entrevista, a jornalista salienta que Manuela Tavares é “uma das raríssimas feministas portuguesas” a aliar o activismo à reflexão teórica e considera a sua tese de doutoramento “um importante contributo para a compreensão do Portugal que somos e para a construção de uma sociedade mais democrática e mais igualitária”.

    Manuela Tavares fala da história do feminismo em Portugal e do “corte de memória histórica” com o feminismo da primeira República, motivado não só pela carga ideológica do Estado Novo, mas também da oposição. Manuela Tavares explica que o feminismo se diluiu no “antifascismo”, na luta mais geral, e realça que as mulheres eram “sempre a retaguarda” e o feminismo “tinha um carácter burguês”.

    Actualmente, Manuela Tavares considera que a “a consciência feminista vai crescendo entre as jovens” e conclui: “Elas julgam que não é feminismo, mas é. É a consciência dos seus direitos e das discriminações. Para que a não-discriminação ganhe força na sociedade portuguesa, é preciso uma maior visibilidade dos feminismos. E temos noção de que isso está a alargar-se”.

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