domingo, 16 de janeiro de 2011

A inutilidade do voto em branco




Tem circulado de forma generalizada na Internet e através de correio electrónico uma mensagem de apelo ao voto em branco. Esta mensagem induz os cidadãos em erro, na medida em que afirma que se for obtida uma percentagem maioritária de votos em branco a eleição do Presidente da República, do próximo dia 23 de Janeiro de 2011, será anulada.
Por essa razão, um número significativo de cidadãos tem vindo a solicitar à Comissão Nacional de Eleições esclarecimentos sobre a veracidade da informação divulgada.
No sentido de promover o esclarecimento objectivo dos cidadãos a este respeito, a Comissão Nacional de Eleições vem informar o seguinte:
- Os votos em branco e os votos nulos não têm influência no apuramento dos resultados;
- Será sempre eleito, à primeira ou segunda volta, o candidato que tiver mais de metade dos votos expressos, qualquer que seja o número de votos brancos ou nulos.

A nota da CNE, acima transcrita, esclarece aquilo que muitos têm procurado ocultar nas últimas semanas: os votos em branco e os votos nulos não têm qualquer influência no apuramento dos resultados das próximas eleições presidencias.

O voto em branco, sendo legítimo, será apenas uma forma de protesto inconsequente e não passará, para todos aqueles que pretendem derrotar Cavaco Silva, de uma inutilidade política.

A união da direita em torno de Cavaco Silva, ansiando pela concretização do velho sonho de "uma maioria, um governo e um presidente", faz com que todos nós, cidadãos de esquerda, nos devamos mobilizar e empenhar para impedir a reeleição do actual presidente da república.

A realização de uma segunda volta, onde Cavaco poderá ser efectivamente derrotado, está apenas à distância do nosso voto.

Usa o teu voto, não o desperdices!


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