Se não fosses idiota, o que gostarias de ter sido? (parte VII)
Vídeo sacado ao blogue Minoria Relativa, onde o "mísero professor" efabula, de forma patética, sobre o lucro de 140% obtido com a venda das acções da SLN...
E a Igreja entrou na campanha… A campanha presidencial de Cavaco Silva ainda não entrou no Minho, mas os bombos já. E a Igreja também. Em Valpaços, Vila Real, foi recebido com entusiasmo por umas quantas dezenas de pessoas a meio da manhã. Com um homem a tocar um bombo a abrir a caravana e o candidato a pedir ao povo que oiça os apelos do padre para “exercer o direito” de votar.
As crianças também têm direito a perceber o caso BPN • Gonçalo Bordalo Pinheiro, O caso BPN explicado às crianças (hoje na Sábado): ‘Era uma vez um Presidente da República que foi accionista de um banco, ganhou muito dinheiro com isso e, quando foi eleito, convidou um antigo dono do banco para o Conselho de Estado. Percebeu? Um ex-primeiro-ministro e ex-candidato a Presidente da República entra num banco e pede para comprar acções. Como o banco não está cotado em Bolsa, é o presidente da instituição que decide qual o preço da venda. Por acaso, foi seu secretário de Estado. E por acaso, fez parte da sua comissão política nacional no partido. O presidente do banco olha para o antigo chefe no Governo, político respeitado e eventual futuro Presidente da República e decide o preço da venda: por acaso é o preço mais baixo de todo o ano 2001 e fica metade abaixo da média de venda do ano. Em 2003, o ex-primeiro-ministro decide vender as acções. Vai novamente ter com o seu ex-secretário de Estado e propõe-lhe o negócio. O antigo colaborador, que vendeu as acções abaixo do preço do mercado, volta a comprá-las por um valor 140% mais elevado — ou seja, com o negócio o ex-primeiro-ministro ganha 147.529,20 euros. Dois anos depois, o ex-primeiro-ministro candidata-se novamente à Presidência da República e ganha a eleição. Uma das pessoas que convida para o seu Conselho de Estado é um antigo accionista do banco. Durante todos estes anos nunca explica o extraordinário negócio. (…)’
E a Igreja entrou na campanha… A campanha presidencial de Cavaco Silva ainda não entrou no Minho, mas os bombos já. E a Igreja também. Em Valpaços, Vila Real, foi recebido com entusiasmo por umas quantas dezenas de pessoas a meio da manhã. Com um homem a tocar um bombo a abrir a caravana e o candidato a pedir ao povo que oiça os apelos do padre para “exercer o direito” de votar.
ResponderEliminarEle era um mísero professor...e o mais honesto de todos, certamente!
ResponderEliminarParabéns p'lo blog.
As crianças também têm direito a perceber o caso BPN
ResponderEliminar• Gonçalo Bordalo Pinheiro, O caso BPN explicado às crianças (hoje na Sábado):
‘Era uma vez um Presidente da República que foi accionista de um banco, ganhou muito dinheiro com isso e, quando foi eleito, convidou um antigo dono do banco para o Conselho de Estado. Percebeu?
Um ex-primeiro-ministro e ex-candidato a Presidente da República entra num banco e pede para comprar acções. Como o banco não está cotado em Bolsa, é o presidente da instituição que decide qual o preço da venda. Por acaso, foi seu secretário de Estado. E por acaso, fez parte da sua comissão política nacional no partido.
O presidente do banco olha para o antigo chefe no Governo, político respeitado e eventual futuro Presidente da República e decide o preço da venda: por acaso é o preço mais baixo de todo o ano 2001 e fica metade abaixo da média de venda do ano.
Em 2003, o ex-primeiro-ministro decide vender as acções. Vai novamente ter com o seu ex-secretário de Estado e propõe-lhe o negócio. O antigo colaborador, que vendeu as acções abaixo do preço do mercado, volta a comprá-las por um valor 140% mais elevado — ou seja, com o negócio o ex-primeiro-ministro ganha 147.529,20 euros.
Dois anos depois, o ex-primeiro-ministro candidata-se novamente à Presidência da República e ganha a eleição. Uma das pessoas que convida para o seu Conselho de Estado é um antigo accionista do banco. Durante todos estes anos nunca explica o extraordinário negócio. (…)’
Ele nao era um misero professor, ele é um miserável ser humano!
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