Domingo, 02 de Setembro de 2012, 15:00 h
15h - ROSSIO
17h - VIAGEM ATÉ À RTP (metro, carro, etc.)
Um grupo de cidadãos convoca protesto de apoio à RTP.
Durante décadas a RTP foi o pilar da informação televisiva em Portugal. Hoje, o governo quer acabar com a cultura e entregar aos privados o que é do povo. Não deixaremos!
Este governo não tem ponta por onde se lhe pegue. Não se admite em plena crise economia que Cavaco Silva seja dos maiores despesistas como Presidentes da República (http:// www.vidaeconomica.pt/ gen.pl?p=stories&op=view&fo key=ve.stories%2F81307). Não se admite que Miguel Relvas tenha a RTP como tutela (http:// www.jornaldenegocios.pt/ home.php?template=SHOWNEWS_ V2&id=574855) quando muito possivelmente qualquer jornalista licenciado o fez de forma mais transparente que a licenciatura deste Ministro.
Da mesma forma, não se admite após a notícia de 24 de Agosto de que a RTP está a gerar lucro (http://www.rtp.pt/ noticias/ index.php?article=581671&tm =9&layout=122&visual=61) o Governo ainda queira entregar um lucro a privados.
No último ano, este governo e as suas más práticas de austeridade tem vindo a ser fortemente criticadas por grupos e plataformas de cidadãos que estão verdadeiramente indignados com o rumo da má despesa pública e da má gestão do estado sobre os poucos recursos que ainda não são de privados. Esta é mais um caso, onde vários grupos de cidadãos e pessoas individuais se unem transversalmente para mostrar que este governo não está a zelar pela nossa soberania mas sim a cavar a sepultura onde os nossos filhos e netos irão deitar sem poder de escolha.
Cada um de nós, enquanto contribuinte, paga este serviço público desde a sua existência.
Somos contra a eliminação de um canal cultural com informação que não passa em mais local algum, se não, em parte, nas redes de canais por cabo que estão cada vez mais caras, o que contrasta com cada vez menos poder de compra dos Portugueses.
Somos contra a entrega do primeiro canal de televisão em Portugal a privados para acontecer o mesmo que aconteceu com tantas outras privatizações e “entregas” desastrosas da nossa cultura e dos nossos edifícios a quem não tem por obrigação os preservar mas sim a obtenção de lucro.
Assim, organizamos um protesto que começa no Rossio às 15h e continua depois das 17h na sede da RTP, sita na Avenida Marechal Gomes da Costa, 37.
No próximo dia 2 de Setembro pelas 15h o povo sai à rua para protestar e unir Portugal numa tentativa de travar, mais uma vez, a remoção abrupta de erário público sem consulta popular e estudos disponibilizados ao público, numa clara atitude de falta de transparência e honestidade vinda de um governo com iguais valores repudiáveis.
Durante décadas a RTP foi o pilar da informação televisiva em Portugal. Hoje, o governo quer acabar com a cultura e entregar aos privados o que é do povo. Não deixaremos!
Este governo não tem ponta por onde se lhe pegue. Não se admite em plena crise economia que Cavaco Silva seja dos maiores despesistas como Presidentes da República (http://
Da mesma forma, não se admite após a notícia de 24 de Agosto de que a RTP está a gerar lucro (http://www.rtp.pt/
No último ano, este governo e as suas más práticas de austeridade tem vindo a ser fortemente criticadas por grupos e plataformas de cidadãos que estão verdadeiramente indignados com o rumo da má despesa pública e da má gestão do estado sobre os poucos recursos que ainda não são de privados. Esta é mais um caso, onde vários grupos de cidadãos e pessoas individuais se unem transversalmente para mostrar que este governo não está a zelar pela nossa soberania mas sim a cavar a sepultura onde os nossos filhos e netos irão deitar sem poder de escolha.
Cada um de nós, enquanto contribuinte, paga este serviço público desde a sua existência.
Somos contra a eliminação de um canal cultural com informação que não passa em mais local algum, se não, em parte, nas redes de canais por cabo que estão cada vez mais caras, o que contrasta com cada vez menos poder de compra dos Portugueses.
Somos contra a entrega do primeiro canal de televisão em Portugal a privados para acontecer o mesmo que aconteceu com tantas outras privatizações e “entregas” desastrosas da nossa cultura e dos nossos edifícios a quem não tem por obrigação os preservar mas sim a obtenção de lucro.
Assim, organizamos um protesto que começa no Rossio às 15h e continua depois das 17h na sede da RTP, sita na Avenida Marechal Gomes da Costa, 37.
No próximo dia 2 de Setembro pelas 15h o povo sai à rua para protestar e unir Portugal numa tentativa de travar, mais uma vez, a remoção abrupta de erário público sem consulta popular e estudos disponibilizados ao público, numa clara atitude de falta de transparência e honestidade vinda de um governo com iguais valores repudiáveis.
Os subscritores (em actualização permanente):
Tugaleaks
Anonymous Legion Portugal
RTP – Comissão de Trabalhadores (Comunicado)
ResponderEliminarCOMUNICADO Nº. 28/12:
É SEMPRE POSSÍVEL UM CENÁRIO PIOR
Quem pensasse que este governo já não seria capaz de inventar mais infâmias, estava redondamente enganado. A fantasia delinquente do executivo Coelho-Gaspar-Portas é inesgotável. Prova-o a notícia vinda a público através da TVI, segundo a qual o Governo projeta extinguir uma das duas licenças de televisão da RTP e concessionar a outra, durante 20 anos, a uma entidade privada (será por acaso a participada da NewsHold, cuja criação se anunciou ontem, em timing tão conveniente que parece propositado?). Mais se afirma que o canal concessionado conservará 1.500 trabalhadores - ou dito de outra forma, despedirá, para começar, “apenas” uns 800. E o silêncio sobre a rádio não augura nada de bom.
Pode o Governo descer tão baixo? Pode o futuro ser tão apocalíptico como o pinta o noticiário da TVI - e como o “Sol” na sua edição de sexta-feira irá pintá-lo também? Não se tratará de puro alarmismo?
Esta Comissão de Trabalhadores também não acredita cegamente nos noticiários da TVI nem nos artigos do “Sol”. Mas acredita que as coisas têm a sua lógica. Quando o Conselho de Administração da RTP aceita os cortes salariais para mais de 2.000 pessoas e pede uma exceção para si próprio, tem lógica admitir que, na hora de naufragar o Titanic, esse CA só se preocupe em garantir um bote salva-vidas com três lugares. Quando o ministro Relvas, desacreditado no “secretasgate”, já não tem cara para defender um processo de privatização todo ele apontado para o favorecimento dos seus amigos da Newshold, tem lógica que ele mande apresentar esse processo por António Borges, que tem cara para tudo, e por sinal de pau. O ministro esconde-se cobardemente atrás de um testa-de-ferro de grandes grupos negocistas, desprovido de qualquer legitimidade democrática, e recordista, pelo contrário, de promiscuidades que só a sua cara de pau pode sustentar.
Quando o Governo mantem uma fixação obsessiva em privatizar a RTP, com total indiferença face ao futuro do serviço público e dos seus trabalhadores, tem lógica admitir que esse Governo apenas se tenha preocupado em neutralizar o desagrado de Balsemão e Pais do Amaral, garantindo-lhes que o canal concessionado não possa competir no mercado publicitário. Se a notícia da TVI e do “Sol” não for verdadeira nesse ponto, será forçoso admitir que o Governo tudo fez para dar-lhe pelo menos todo o ar de coisa lógica e expectável.
Voltemos então ao princípio: não será o cenário destas notícias, apesar de tudo, demasiado negro? Serão elas notícias fiáveis e verdadeiras? Não pomos as mãos no fogo por isso. E não pomos as mãos no fogo, porque tudo pode ser ainda pior: o canal que se pretende concessionar, mesmo com taxa audiovisual, perderá as duas outras fontes principais de financiamento e terá desde a origem o desenho de um canal residual - mero tapa-rabos para o incumprimento da Constituição no que diz respeito ao SPT [Serviço Público de Televisão]. E, num canal residual, não ficarão 2.300 trabalhadores nem 1.500. Todos esses números só podem ser cortinas de fumo lançadas por um governo que, segundo toda a lógica, estará a preparar-se para fazer uma razia como aquela anunciada ontem na televisão valenciana: quase 1.300 despedimentos num total de 1.800 trabalhadores.
O naufrágio do Titanic não pode ser impedido com meias-tintas, nem pode ser delegado a organizações representativas - sejam elas os sindicatos ou esta CT. Nada se resolverá se não despertarmos, todos, desta letargia, enquanto é tempo. A CT declara-se disponível para reunir nos próximos dias com todos os colegas que queiram fazê-lo e convoca desde já um plenário para quarta-feira, dia 28, pelas 14 horas em local a confirmar.
comissao.trabalhadores@rtp.pt
POSTED BY JOANA LOPES
RTP: “Trabalhadores não são o capacho destes negócios”
ResponderEliminarPlenário de 600 trabalhadores decide fazer um comité de luta aberto para realizar ações contra o desmantelamento da RTP. Comissão de Trabalhadores destaca a grande participação e diz que estação pública “não pode ser destruída como uma cena de supermercado.”
Artigo | 29 Agosto, 2012 - 19:25
Trabalhadores desceram a rampa para falar com a comunicação social. Foto de Comissão de Trabalhadores Mais de 600 trabalhadores participaram do plenário realizado esta tarde nas instalações da RTP, e que foi considerado “um sucesso” por Camilo Azevedo, da Comissão de Trabalhadores, ouvido pelo Esquerda.net. Os trabalhadores decidiram constituir um comité de luta aberto a todos os voluntários que participarão de ações contra o desmantelamento da empresa. No final da reunião, e como a Administração da empresa não permitiu a entrada da comunicação social, “centenas de trabalhadores desceram a rampa e deram entrevistas aos jornalistas na cancela da entrada”, relatou Camilo Azevedo. O realizador reafirmou que “os trabalhadores não são o capacho destes negócios que estão por detrás do desmantelamento da RTP”, insistindo que a estação pública “faz parte do património e da memória dos portugueses e não pode ser destruída como uma cena de supermercado.” A Comissão de Trabalhadores destacou a grande participação dos trabalhadores, e os apoios que tem recebido.
Camilo Azevedo disse ainda que os trabalhadores da RTP sabem que “a sociedade portuguesa está connosco”, o que provocou “esta fuga do ministro Miguel Relvas para Timor, a pretexto de uma suposta visita de Estado”.
“Concessão compromete a existência das outras televisões"
Na primeira parte do plenário, falaram Coelho da Silva, presidente do conselho de opinião da RTP, António Pedro Vasconcelos, realizador e autor do manifesto contra a privatização da RTP, João Lourenço, encenador e vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP, e João Proença, secretário-geral da UGT.
Todos se opuseram ao modelo da concessão do serviço público a um privado, anunciada recentemente pelo conselheiro do governo para as privatizações, António Borges.
Para o secretário-geral da UGT, João Proença, o modelo de concessão "compromete a existência das outras televisões", já que promove "uma situação de privilégio à nova televisão e põe em causa o serviço público", questionando “se isto é um puro balão de ensaio para levar à prática privatizar um canal e manter um público".
Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP, por seu lado, disse que a sua central não concorda e tudo fará “para combater qualquer tipo de privatização de empresas estratégias, quer nos transportes, quer na Energia ou na Comunicação Social". Para ele, os trabalhadores presentes no encontro, são a "prova evidente de determinação, mas também de grande espírito cívico na defesa de uma empresa que é publica e que quer continuar a melhorar o serviço público, o que é indissociável do desenvolvimento da democracia em Portugal".
Arménio Carlos disse ainda que "esta proposta do governo foi um tiro que saiu pela culatra. A ideia de António Borges mandatado pelo governo era criar uma ideia favorável à privatização e a este negócio de amigos, mas isso não está a acontecer".
Em Londres, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, garantiu que o governo vai estudar "sem tabus" tudo o que se relaciona com "o processo de alienação" da RTP . “Tudo será estudado de forma a habilitar o governo a uma decisão bem informada", disse.
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