Hiroxima, o sacrifício do Japão contra a URSS 6 de Agosto de 2012 por Raquel Varela Hiroxima nunca foi «necessária para ganhar a guerra». Em Ialta, em Fevereiro de 1945, acordou-se que a URSS entraria em guerra contra o Japão três meses depois da rendição alemã. Esta deu-se a 8 de Maio de 1945, pelo que os Russos iriam entrar, e de facto entraram em guerra contra o Japão a 8 de Agosto de 1945. Mas os EUA, ao lançarem a bomba sobre Hiroxima a 6 de Agosto e sobre Nagasaqui a 9 de Agosto obrigaram à rendição incondicional do Japão. No dia 15 de Agosto, o imperador japonês anuncia aos súbditos a rendição, que é assinada, na baía de Tóquio, a 2 de Setembro de 1945, a bordo do navio norte-americano Missouri. Assim, e ao contrário do que aconteceu na Alemanha, os EUA não tiveram que dividir o território japonês com os russos.
Artigo aqui, na Revista Rubra.
Uma versão longa deste artigo foi publicado em «Hiroxima Transformada numa Montanha de Fumo», In PAÇO, António Simões, Os Anos de Salazar, 1943-1945, Lisboa, Planeta, 2008, pp. 112-120.
Hiroxima, o sacrifício do Japão contra a URSS
ResponderEliminar6 de Agosto de 2012 por Raquel Varela
Hiroxima nunca foi «necessária para ganhar a guerra». Em Ialta, em Fevereiro de 1945, acordou-se que a URSS entraria em guerra contra o Japão três meses depois da rendição alemã. Esta deu-se a 8 de Maio de 1945, pelo que os Russos iriam entrar, e de facto entraram em guerra contra o Japão a 8 de Agosto de 1945. Mas os EUA, ao lançarem a bomba sobre Hiroxima a 6 de Agosto e sobre Nagasaqui a 9 de Agosto obrigaram à rendição incondicional do Japão. No dia 15 de Agosto, o imperador japonês anuncia aos súbditos a rendição, que é assinada, na baía de Tóquio, a 2 de Setembro de 1945, a bordo do navio norte-americano Missouri. Assim, e ao contrário do que aconteceu na Alemanha, os EUA não tiveram que dividir o território japonês com os russos.
Artigo aqui, na Revista Rubra.
Uma versão longa deste artigo foi publicado em «Hiroxima Transformada numa Montanha de Fumo», In PAÇO, António Simões, Os Anos de Salazar, 1943-1945, Lisboa, Planeta, 2008, pp. 112-120.